
Ah, os olhos...! O que são?
Será que apenas rotundos de brilhos agudos?
Ou uma parte d'um corpo que dão visão?
Disto eu não sei, pois dela creio que para mais estão...
Muitos tentam, mas ambos com esclarecimentos absurdos...
Penso que certo estou ao fazer uma análise,
Que os dela, em sintaxe com o rosto e corpo,
São mais que portas de visão... E sim mostram-me
Com clareza e amplidão, o que ninguém vê...
E isso me faz crer que dela, os olhos, me fazem alma tua...
São para mim entradas de clara tradução...
Além de tudo, são como lupas miradas a teu coração...
Aqueles rebentos são perfeitos...
De movimentos exatos, cujos me passam relatos de fácil leitura,
Mostrando-me teus hiatos, de afeição nas aventuras...
Contam-me mais sobre aquela...
Pois sorriem quando sorri...
Choram quando estão tristes e,
Saltam quando felizes...
Ah aqueles olhos castanhos...!
Aqueles sorrisos manhosos...
Fazem daquele rosto, mais brilhante...
De beleza estonteante...
Fazem-me serem deles, grandes amantes...
E também leitor de cada piscar num olhar distante...
Só queria que soubesses,
Mesmo agora, para eles, eu não os olhando,
Porém imagino e creio que estão brilhando...
Pois feliz estás... Mas não brilho de strass
Mas sim de diamantes...
Se soubesses realmente o poder de teus olhos,
Serias mais irresistível... Concreta e discreta...
Para mim, seria um alívio, pois ver-te
Após tanto tempo, me evitaria um suicídio...
Mas meu prelúdio está longe,
Ainda quero e muito, à estes olhos olhar e,
Captar as mensagens que não és capaz,
De com a boca falar...
Deleito-me por de ti falar...
Descrever-te... E talvez,
Tentar-te decifrar...
Tu, Minha flor de menina...
Minha menina de flor...
E digo, não são palavras vãs,
Nem para outra pessoa mas sim
A vós, minha doce moça Magalhães...

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