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Belo Horizonte, MG, Brazil
Uma pessoa normal que tenta transmitir sentimentos através de seus textos que, na maioria românticos ou até mesmo frases e/ou pensamentos. Sobre o dia.. A noite... A natureza... Como um observador que sou, até mesmo algumas de minhas superficiais d'um mundo diferente...

terça-feira, 31 de maio de 2011

Mulher perfeita...




A mulher perfeita não é aquela que,
Quando o homem chega do trabalho e já preparou a janta,
Arrumou a casa e está tudo limpo...
É aquela que pergunta como foi seu dia,
E mostra que ele não está sozinho,
Pois possui uma companhia...

Mulher perfeita
Não é quem cuida dos filhos, e assiste novela e
Chora com filmes de romance,
E sim aquela que sabe lhe dar com as dificuldades de ser mãe,
Diverte com o que faz, e ama sua familia...

É aquela que também vive a sua vida,
E não a de seu marido,
Também conversa com suas amizades
Sabendo do certo e do errado,
Nunca extrapolando os limites.

Mulher perfeita é aquela chora,
Aquela que sorrir...
Quem fala a verdade e não sabe mentir...
Com rosas se emociona,
E caixas de bombom não se apaixona...

É aquela que é sensível,
Companheira, amiga...
Inteligente e compreensível...
Amável... Afetiva...
Um poço de bondade...
Sem medo da sinceridade...

A mulher perfeita existe...
E reside no fundo do peito,
No âmago da alma...
E se revela em pleno leito...
A mulher perfeita tem mistérios
Confissões e segredos...

A mulher perfeita ainda não encontrei,
Mas a idealizei e sua imagem criei...
Não sei se estou sendo envolvido pelo vento,
Vento da ilusão, mas sei que,
Hei de encontrá-la...
E gozar de suas virtudes irei...

Essa tal mulher não somente existe nas canções,
E sim no coração de quem é apaixonado,
Apaixonado pela mulher que tem...

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Tentadora


E assim, em mais um dia, lá estava eu a olhando... Observando.
Fico calado no meu canto, só vendo o que está acontecendo...
Legal...! Pois desta forma, apenas eu, somente eu, apreciava aquela mais pura beleza...

Mas, de algum modo, não sei o que pode acontecer quando me pegarem olhando para ela.
Porém são tantas coisas para olharem, que não perceberiam minha fixante mira.
Todos do local a admiravam, a comiam com os olhos e lambia com a testa...
Isso é coisa típica do lugar...
Em alguns momentos ela rodava pela mesa onde eu estava...
Sério, parado, olhando para ela, sem saber se falo alguma coisa ou se permaneço calado...
Mais uma volta e, achei melhor dizer algo...
Pronto falei, e assim lá no fundo estabelecimento, já me era possível ter uma visão sobre ela...
Soberana, dona da mesa... Rainha do boteco, entre uns e outros, para tirar o gosto.
Todos embriagados... E no teleco-teco do som garotada,
Ali eu dava o meu primeiro trago naquela tentadora bronzeada e delineada garrafa de cerveja...

Gouveia


São momentos que, ficaram na minha memória...
Gente simples... Pessoas humildes... Sorrisos sinceros...
Amigos de rua... De escola...
Cidade pequena que, em qualquer canto que se vai...
P
ode-se ir de chinelo mesmo, por que tudo é “ali”... Bem próximo...

Em cada casa uma família, composta até... Todos os parentes... Pai, mãe, filhos e até genros e noras.
São fotos, frases, lembras mesmo, horas do dia, reações de pessoas que me rodeiam e me lembram amigos, muitos perdidos... E alguns, por mérito, nunca esquecidos...
Mas nem mesmo se eu quisesse esquecê-los, não seria capaz, por que dentro de meu coração,
estão minhas raízes...

Amigos, amigos, colegas e amores... Todos têm em mim, um pouquinho de si...
A cada foto, flash's... Detalhes que mudam tudo...
O pôr do sol e a vista, que aqui, por mais que belos horizontes sejam, não é e nem nunca será como os de lá...
Ainda mais quando revoltado estava, sentir a brisa leve que tocava meu rosto e, sempre ouvindo musicas caipiras, sertanejas, me acalmava e relaxava.

E tempinho feliz, foram cinco anos, que podia ser resumido toda a minha vida...
Entre pessoas, sempre terá aquela que vou mais gostar... Mentira... Gosto de todos, nem seja uma marquinha, mas deixaram...

Nada tão bom, como avaliar o passar do tempo, vendo fotos recentes, e se deparar com quem você não via há anos...
Sim, muito bom, a linha da evolução...
Saudade, é nada mais do que a voz da lembrança esquecida no coração,
que o tempo, nem distancia, podem apagar...

Menos que dois minutos

Não a entendo...
Mas gostaria de saber qual é a verdade na qual lhe enche os olhos.
Eu, como sempre, quieto em meu pavoroso ambiente de trabalho,
não imaginava que poderia ela, adentrar-se por aquela porta de quase 3 metros de altura,
trazendo um lindo sorriso em sua boca, e um olhar magnífico em seus olhos.
Distraido, não percebi que era verdade, ao vê-la naquele recinto.
A luz do lugar se perdia com o brilho em que ela trazia em teu corpo, pequeno corpo.
Seu cabelo, lindo como nunca havia estado antes, como um moldura em um belo quatro de Da Vinci...
A sua certeza e convicção me assustava.
Sem que ela percebesse, a degustava com os olhos e me deleitava com os ouvidos, ouvindo sua voz.
Foram 2 minutos que se pareciam como 2 horas, mas na terra dos sem relógio, nem hora.
Devagar e com minucia, eu a fitava, como uma onça que observa sua presa.

Mentira, ela estava olhando para mim?
Espero que a mesma não tenha visto que, em meu peito batia um bumbo de terceira,
como em uma escola de samba... E se é assim, ela é meu enredo.
Só sei que mesmo sem notar, mandei-lhe um beijinho, mas com os olhos,
coisa que não é normal de se ver, mas isso fiz frente a ela, que me mostrava a porta do paraíso.
Lentamente eu olhava também quem era de sua companhia, pois essas, não me era de tamanha importância com ela, que sem pretensão roubava a cena com sua beleza.
Linda, quase uma Deusa.

Mas se bem me lembro, me olhava com cuidado, diferente aos que estavam ao meu lado, que coitados, sem noção alguma, nem viram que mudo o vocabulário para me referir ela.
Após recado dado, colocou-se em regresso, mas ao sair ninguém notou que mais uma vez mandei-lhe um beijo com os olhos, cujo esse acho que nem percebera, mas mandei assim mesmo.
Quem me dera se sempre fosse assim, ela entrasse em minha sala, parasse a aula para algumas coisinhas dizer. Jamais faltaria, somente para vê-la em seu melhor momento, quando caminha pelo vento, e suas madeixas bailam juntas e ele...
Nada melhor que ver minha amada dentro de minha sala de aula...
Me fazendo ir do céu ao inferno em menos de 2 minutos.

Perdão...


Vendo algumas coisas erradas,
Que já estão e que até mesmo causadas por mim,
Queria que você me perdoasse, mas..
Sou assim... E acho que em mim isso
Não terá fim...

Queria lhe pedir perdão das vezes que,
Ti liguei à madrugada, e não disse nada...
Quando lhe mandei flores,
Sem dizer quem era...
De quando pensei que os sinais eram para mim,
E não eram....

De quando imaginei que estar perto de você,
Lhe faria bem e, até mesmo ficando longe,
Saberias que, eu gosto de ti...
Desculpe-me, sou assim...
Ao gostar... Sou assim...

Também gostaria que me perdoasse
Pois, eu cri que seriamos felizes,
Desta forma acabei fazendo de ti,
A minha melhor parte que nunca usei...
Como uma criança, eu nunca tanto pareci...

Perdoa-me, pois em ti, mergulhei
Como quem mergulha em um rio...
Senti seu cheiro como um apreciador de rosas,
E não notei que eras também uma humana,
A quem um dia nomeie como "Ser Divino"
Improfana...

Desculpe-me por importuná-la
Às noites, com mensagens carinhosas...
Quando pensei que gostavas mesmo versos,
Enviado-lhes por via sms... Aos dias...
Esqueça então por favor de minha poesias...

Perdão pelo meu modo...
E não adianta, via em teus olhos,
Lhe incomodo... Não acontecerá de novo...
Desculpe se lhe fui um estorvo,
Mas queria ser legal...

E sobre os anjos...?
Também quero que os esqueçam,
Pois eu sempre os usei para lhe comparar,
Descrever... E até mesmo superiorizá-la,
Mas meu sonho acabou,
Solidão, só me resta contemplá-la

Perdão quando lhe olhei,
Quando acenei... Chamei...
Cumprimentei, a abracei em frente tuas amizades...
Não quis lhe machucar... É verdade..!

Perdão se é esse meu jeito...
Mas não terão próximas vezes, prometo...
Promessas a quem um dia prometi conseguir o amor...
O destino nos da voltas...
Vou seguir, sairei por trás e não pela porta,
Sei, não queres que me vejam...

Me desculpe por ser assim...
Perdão por tentar lhe agradar...
Jamais queria lhe sufocar...
Perdão pelo meu fascínio...
Desculpe-me o romantismo...

Mas hoje sou quem Te ama,
E você não vê...
Hoje gostas de uma pessoa que
Mostra que não te ama...
Somente lhe engana,
Tenho pena de você...

Mas só quero seu perdão...
Essas são palavras simples...
Mas que saem de pedaços machucados
De um coração...
Perdão...!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

My Friend... Kal'vin...


Dizia que a felicidade lhe bastava,
E era tudo o que procurava.
Mas como tanta luz tênue em sua
Penumbra, era impossível ser feliz...

Observava tudo, notava o mundo,
E denotava coisas absurdas sobre os outros...
E sempre se perguntava das origens,
Do comportamento humano e suas vertigens...
Apaixona-se pelas mulheres de forte intelecto
O que lhes diferenciavam eram detalhes meros...

Sem saber de onde veio,
E por que aqui se encontrava,
Começou a formar paradoxos...
Ou pontes para outro mundo,
Que só havia em mentes e,
Alguns lugares profundos...

Era também analítico,
Observador...
Quase um político
Defendendo seus ideais...
Romântico, pacifico...

Apreciava gostos, modos
Jeitos... Vocábulos,
Ações que, vistas por outro lado,
Se dizia milhões de relatos...
Sempre imparcial, ia ao ponto exato...

Conivente com a dor,
Logo acostumou e aprendeu que,
Sofrer por amor, é normal,
Não sentia angústia, apenas um incomodo
Em ter espinhos sem flor...

Amar e amar, o que mais fazia...
Além de contemplar sua amada
Que... Para ele não ligava,
E nem perguntava se estava bem.
Mas ainda com ela sonhava.

Hora tenso... Hora calmo...
Não dizia como era...
E pregava que, viver é conhecer...
Conhecer é viver e saber quem ele era...
Sem muitos atributos físicos,

Era magro, baixo...
Mas acreditava que era bonito teu sorriso...
E dizia, que dela, sua amada
O sorriso era a porta do paraíso...

Além de ser o mais lindo e belo...
Ainda mesmo que forjado fosse,
Mais bonito não havia...

Adorava dar rosas...
Via estrelas... Lua... Sol...
Amava a natureza...
E comparavam-nas com sua menina,
Sua pequena e adorável amada,
Que menção não tinha do quanto a amava...

Adorava música, tocava violão,
Escrevia coisas, mas nunca uma canção...
Pois dizia, “O que cala fala mais alto ao coração”
Criava frases... Criptografias...
Nunca sua biografia e amava historia e geografia

E cima de tudo tinha um ideal,
Nada fazia algo se aquilo não condizia
Com tua moral... Era rigoroso
Como o inverno russo
Também hora ríspido, bruto...

Ele foi...
Ele era assim...
Pois um dia chegou teu fim e,
Quase ninguém dele se lembrou...
E sobre isso ele também dizia...
“Não quero ser visto, notado...
Pois se eu fosse mesmo especial, de mim
Alguém teria se lembrando”

Hoje acho que ele é uma estrela...
Na qual nos e banha com teu brilho...
E como sempre reparando todos,
E ainda admirando de sua amada,
O sorriso...

Dor do desamor...




Quanto tempo perdi...
O que existiu entre nós...
Esse sentimento poderoso...
Agora só me resta tristeza em meu rosto...
Lágrimas em meu olhos...
O que houve conosco?

Me restando somente lembranças,
Momentos bons que,
Realmente só ficaram na memória...
Irado comigo mesmo penso,
Por que não liguei enquanto podia...

Hoje há somente,
Lembranças e recordações...
Mas, quanta emoção...
E tanta magia...
Me enfeitiçava, me iludia...
E, Te Amo já dizia...

Não sei por culpa de quem,
Essa tal felicidade fiquei sem...
Mas junto com a solidão,
O frio da decepção...
O amplo e estreito lugar da,
Ilusão...

Mesmo estando longe,
Mas só queria que ela
Soubesse... Que ainda penso nela,
Quem de mim... Acho já ter esquecido
Mas eu nunca a esqueci...

Nem aquele sentimento bom,
No qual sentia quando com ela estava,
Ah mas ainda sinto o coração acelerar
Ao som de sua canções, nossas canções...
Tantas emoções...

Razão não tenho e nem tinha,
Pois como o ela queria, eu não podia
Fazer uma mudança tão rápida...
Quando talvez, eu não era mesmo o escolhido,
Mas ela, a minha escolhida...

Oh minha queria que,
Quando a tenho em devaneios,
Quase morro, e em suspiros
Me lembro que, agora és só lembrança...
Cuja não sairá de minha cabeça...

Oh ave canora...!
Oh alto falante...!
Oh voz possante...!
Oh...! Que me faz viver e morrer
Quase que num instante...

terça-feira, 24 de maio de 2011

Folhas


O que fazem por aqui?
Ainda nem é véspera de outono,
Como podem de seus lugares sair...?

Pois não para estarem por ai,
Seu habitat é nas copas, nas altura...
Mas que bom que estás assim,
Mas próximas de mim...
Oh como devem então estar os laços de jasmins...?

Meu jardim está sujo,
Pelo vento nem sem se o cujo,
Era o sul, ou norte...
Se trazia vida, ou morte...
Estranho, mas não véspera...
Não se é de esperar...

Como pôde acontecer,
Isso fora do tempo,
Ainda mais que eles, são tão regulares...
Mas se bem que estão em todos,
E tudo, onde é buraco e lugares...

Estranho, vejo folhas que,
Entre'las há algumas verdes...
Será que alguém as cortaram,
Ou tinham mesmo de cair,
Só para eu ver...?

Gozado, mas ainda mal me apaixonei,
E já é possível ver que,
Em meu jardim, já caíram as folhas velhas.
Para que nasçam outras novas,
E as verdes... Mudas que ao tempo
Florescem...

Mas será que desta vez, novamente,
Irei ver pelo chão, de folhas aquele carpete?
E minha arvore, só aos galhos...?
Será que desta vez terei o azar...?
Mas espero que não as tenham eu de poda-las...

Vivendo e cultivando minha arvore...
Minha pequena arvore do amor...
Sem maçã... Mas com muito afã.
Que ainda me venha uma eva,
Para provar do fruto dela..
E quiçá, pelo dono se apaixonar.

Romântico..


Para amar não é preciso dom,
Só basta se entregar...
É algo divino que há em ser impuro...
Para amar só é preciso a dor aguentar...

Ao amor indico palavras...
Como elas expresso em linhas...
Como frases recitadas,
Faço poesia...
Com elas entrego para a menina,
Que me toca... Me fascina...

E ainda me ensina que,
Amar não se aprende...
Nascemos com a didática,
Só temos de coloca-la em prática...

O amor é como um menino...
Pequeno, astuto, ligeiro...
Insensato... Ingênuo...Pura inocência
É como um menino que, como o tempo,
Cresce... Muda a aparência...

Porem, o romântico é louco,
Que pensa, não com a cabeça,
E sim com o coração...
Sendo assim, nem se lembra da existência
Da ilusão, e se entrega..
E depois chora pela mulher amada,
Querendo só a morte e mais nada...

Ah! São poucos quem amam...
Muitos quem enganam...
Quase nenhum os que se apaixonam...
Maior parte se frustram e desistem,
Mas o romântico persiste,
E crê que o amor existe...

Não em forma humana,
Mas sim de flores....
Anjos... Seres alados...
Ninfas...
Oh pobres coitados...!

Românticos mandam flores...
E escrevem sobre elas...
Românticos vêem anjos,
E os chamam de meu bem...
Românticos são vendados,
A vendas da ilusão, amarradas e
Com o nó da paixão...

Romântico eu sou...
Romântica não é ela...
Romântico finjo ser...
Apenas para mostrar meu amor por ela...
Quem outrora me fez chorar...
Mas sei que um dia, ela há de me amar...

O amor ela me ensinou...
Mas eu já o tinha,
Porem como um pássaro, ela,
O romantismo em mim semeou....
Graças a isso escrevo meus versos...
Por ela e para ela perco meus medos...
E abro meu peito...

E falo também em silêncio...
Mas coisas que só eu entendo...
Complicado amar sozinho...
Pois romântico ainda há em medo,
O receio de mostrar os sentimentos por inteiro...

Românticos é uma espécie em extinção...
Românticos como eu,
Vivem de abstração...
Aquela que todos têm,
Mas não coloca em prática...
O sentimento AMOR...
Que só não além de rimar,
é companheira da DOR...

Romântico...?
Romântico é como um menino...
Que mesmo quanto triste,
Finge estar rindo
Mesmo com dor, finge nada sentindo...
Romântico morrendo por dentro,
E por fora está sorrindo...

Paradoxo




Eu só queria ser para você,
A lua que a noite lhe brilha
O sol que teu amanhecer ilumina;

A gota de tua chuva,
Luz em tua penumbra...
O assunto em tua turma...

A roupa que veste,
Proteção que lhe reveste...
Os passos que darás e o que já destes...

O foco de teu olhar,
A vagareza em teu falar...
Simplicidade de teu viver...

A nuvens em teu céu,
Pluma em tua cama...
Teu doce e, não teu féu...

Teu peito e leito,
Aguas em teu foz...
Teu benfeitor e não algoz...

Teu silêncio...
Pois seria também teu som,
E entenderia teus segredos...

Teu dia...
Tua tarde...
Tua noite...

Tua alegria na surpresa,
Tua tristeza...
Pois assim não entristecerias...

Tuas alegrias...
Tua sombra para que,
Não andes mais sozinha...

Tua ambição...
Teu desejo...
Teu sono, tua sede de descaso,
Teu relato d'um lindo sonho...

Enfim, queria ser tudo o que não sou...
Queria ser bom amigo, teu amor...
Queria teu dom de ser feliz, mas comigo...

Queria dar-lhe minha vida,
Mas não consigo...
Dou minhas rimas,
Fruto de minha obsessão,
Ou apenas, palavras de meu coração...?

Não sei ao certo,
Mas sei que eu queria sertudo para você...
Mas no entanto sou só teu...
Imagino...

Teu silencio...


Por que me negas teu amor?
O que lhe fiz para isso merecer?
Você mexe comigo de sua fala
A até teu sorriso... Mas por isso?
Eu só queria um pouco de teu ser
Me digas, por quê?

Seria falha minha?
Ou por ventura, do destino... Uma ironia?
O que faço agora menina?
Dê-me uma luz... Resposta... solução...
Mas terá logo cura, se
Isso for somente ilusão

Pode o tempo passar e,
Tenhas a certeza de que não a deixarei,
Minha sereia, minha Beleza
Minha nobreza não e de
Para casta, sou um plebeu... Mas rainha que és
Não irás de querer o coração meu

Oh! Dama de gloriosas rosas,
A quem choro essa hora...
Por quem colocastes a mão em teu peito?
Por que o receio?
Medo que eu lhe magoe...?
Nisso creio...

Mas se tive peito de me abrir
Sem medo de falar, gostaria que assim fostes também,
Meu anjo mudo... Que de assas estás sem...
Cujo não és mais refletido em meus olhos...
Oh meu anjo medroso...!
Mas o que é meu consolo?

A tua amizade que não perdi...
Mas o que pra mim seria o fim é se,
Nem disso eu pudesse usufruir...
Porem tua presença é minha alegria...
Teu calor em teus abraços...
Teu aroma por entre o espaço...

Mas fico encafifado, pois não podes falar dizer,
Me queres, ou não...?
Me deixando acabrunhado...
Oh meu anjo belo, oh meu ser calado...
Que só se expressa em gesto e sinais...
No qual somente eu vejo o significado...

Enquanto ti calas, sofro...
Sofro por tentar ouvir-la em meio os batidos
Que de meu coração é como estampido...
Tentar ouvir teu silêncio se torna impossível,
É como estar de frente a um abismo...
Queria entender seu silencio,
E não vê-la calada,
em meus olhos caídos...

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Lágrimas...



Será que alguém pode me dizer,
O que é uma lágrima...?
Ou até mesmo a importância dela...?
Acho que não, sempre à remetemos
A tristeza, dor, quase sempre certeza.

Uma lágrima é mais que uma simples lágrima,
Pode ser as vezes mensagem do coração,
Suspiro de um aflito,
Respiro d'um sufocado...
Uma lágrima pode ser um recado...

Pode sim as vezes ser gerada por dor,
Mas também o oposto... O amor...
Pode ser emoção...
Alegria... Sentimentos...
Sensação... Mas uma lágrima
Não é apenas uma lágrima...

Mas o que é a lágrima?
É coisa que vem de dentro para fora...?
Não, é apenas uma coisas que os homens
Adoram ver num rosto de uma mulher...
Seria isso...?

É clara... Salgada...
Cabe em um olho e ainda pode pesar
Uma tonelada...
Uma lágrima muda o mundo...
Uma lágrima o mundo mudou...
Mais um lágrima eu colho de meus olhos...
Mas lágrima molha minha roupa...

Mais uma lágrima que...
Que dou a você...
Minhas lágrima é resultado
Do teu mérito...
Fim do seu tédio... Assédio...
Minha lágrima é a tua vitória...
Mas um lágrima, ainda não apenas uma lágrima

sábado, 21 de maio de 2011

Relato d'um fim...


O sol já me é possível ver,
Sinal de que fiquei mais uma noite ocioso,
E ansioso, sem saber como será o dia que,
Agora se inicia com minhas lágrimas que caem...

A dor em meu peito de tão grande,
Me permite contemplar a insônia,
Me levando aos nossos momentos felizes,
Quanta alegria, quantos sorrisos...
Quanta mágica, quanto desejo... Manias...

Mas hoje sinto um vazio enorme,
Ao pensar que enquanto choro, ela dorme,
A flor que era vermelha está desbotada,
Mais para cinza, a cor que me consola,
E a quem me tenho em regresso...
Daquela ingrata que não sei de meu pensamento.

Não sei se sinto essa dor,
Se lembro do amor,
Para que canto vou.... Nem sei mais se canto...
Pois minha voz se transformou em pranto,
Nas asas de solidão, o vôo a meio vento frio,

Comigo tenho como companhia,
a tristeza que morde com o tempo,
Solitário, não me sinto o mesmo, que,
com vigor batia ao peito e dizia,
"Eu Te Amo Meu Amor"...

Mas me enganastes...
A ilusão agora é moldura para o meu quadro,
Minhas olheiras relatam que isso é rotineiro,
Mas mais uma vez vou indo,
Com ar de quem provou do absinto, aquele que há em tua boca,
Por que me fizestes cair em tua lábia, de louca...

Me deixando sedento pelo mel,
me mostrou o teu féu,
Eu que fui tão fiel até em pensamento,
Não lhe traí, e tu me colocastes uma brasa em meu peito...

Oh, meu destino é esse...?
Sofrer enquanto gozas em outros braços,
Meu coração palhaço, me fez cair sem laço...
O acaso me frustrou...
Daquele momento... Não que me lembrar...

Só relato que, em mais uma noite que não durmo,
É melhor, pois assim com você não corro risco
De ter pesadelos...
Oh ingrata... Que não me sai do pensamento....

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Aos olhos d'um menino


Queria ser tudo o que não sou...
Queria ser a paz na guerra...
Queria ter paz interior...

Queria ter o dom da fala...
Queria sentir o medo...
Queria que fosse verde meu dedo...

Queria que no meu mundo,
Não houvesse tiro...
Queria que todos fossem meninos...

Queria ter um dia...
Queria ter um noite...
Queria que naquele tempo não houvesse o açoite...

Queria que não houvesse ódio...
Queria que não tivessem frieza,
Queria que todos cultivassem a gentileza...

Queria que todos tivessem amor...
E a doçura do mel...
Que dessem a seus amores, flor...

Queria que estivesse não no lugar do réu,
Pensei que fosse perfeito...
Os homens que são cheios de defeitos...

Queria morar em outro lugar,
Queria uma pessoa para amar,
Queria todos tivessem onde morar...

Queria ser bom...
Queria um pouco de humanidade...
Mas se verdade, já são por mim,
Pois eles fizeram o mundo assim...

Mas não no meu mundo...
Onde vejo todos felizes...

Saudade...


Como era bom sentir o aroma de café...
Ouvir as músicas de época,
Ver o sol nascer, sentir o frio da serra...

Sentir também a brisa que em mim batia,
A luz do sol que me cegava,
O canto dos pássaros que me alegrava...

Correr para tomar d'aquele café...
Sair cedo pela manhã...
Vestir minha roupa e pegar meu carro de rolimã...

No qual brincava e perdia a hora,
Sem saber se eu corria com ele,
Se via a vizinha amada ou se jogava bola...

Ah como eu adorava aquele tempo...
Quando brincava por diversão,
Por la deixei amigos, amores e companheiros...

Mas ainda tenho saudades dele cheiro do café,
Do vapor do bolo quente,
Gosto deste café juntamente com o leite...

Que saudade daquele tempinho,
Em que eu era menino...
Só queria saber de brincar... Brincar e brincar...

Eita saudade que me assola...
Mas tenho que voltar minha vida,
Queria ser menino e brincar muito mais, ainda...

Ah se eu tivesse...



Queria dar uma rosa a um alguém,
Queria ter um alguém para dar uma rosa,
A quem eu chamaria de amor,
Faria brincadeiras pelas ruas...
Falaria coisas lindas ao brilho da lua...

A quem compartilharia meus medos...
Viveria minhas alegrias,
E passaria noites e dias com ela,
A quem eu daria essa rosa,
Não tem olhos claros, não pele clara...
Pelo contrário, tem modos de menina...

Não possui pinta de atriz...
Seu charme a todo instante me fala,
E diz que desejas uma rosa...
Mas não tenho essa rosa, pois só tenho os espinhos...
No meu coração que um dia era só carinho...

Ah se eu tivesse uma rosa para dar a esse alguém;
Ah se eu tivesse esse alguém para dar uma rosa...
Faria a ela uma poesia...
Um conto... Uma crônica, uma prosa...
Daria-lhe a rosa e um bouquet...

De lindas rosas brancas... Vermelhas...
Amarelas... Rosas... Azuis...
E daria uma linda caixinha,
Com duas argolinhas, com meu nome e o dela...
Com brilhantes uma linha amarela...
De ouro para ela...

Ah se eu tivesse um alguém quem dar esses presentes...
Ah se eu tivesse esses presentes para dar a esse alguém...
Não me sentiria sozinho...


Alucinação ou Presença de Espírito ?


Em mais dia de serviço duro, eu, cansado, pus-me a sentar e recostar a uma parede.

A inevitável vontade de ouvir uma música, me levou a ouvir mais que uma, e sim todas que me fazia lembrar você

Entre umas e outras, romanticas ou agitadas, nao sei o que me deu na hora mas...

Meu pensamento em você foi tão forte e tão direto que...

Acho ter me adormecido...

Nossa! Como é bom..

Não sei de onde vem e/ou se é alguem que acabara de tambem sentar-se no mesmo local onde eu me encontrava...

E... Senti teu cheiro..

Pela sombra, pude avistar... Seu jeito...

Cabelos... Longos, volumosos e cacheados...
Será real?

Sua estatura... Também é exatamente igual...

E ainda ouvindo a canção, aquelas nossas canções...

Como em um passe de mágica...

Como é tão gostoso sentir suas mãos acariciando as minhas...

Seus suaves dedos, deslizantes, passando por entre meus cabelos...
Seu polegar, meio que, penteando minhas sombrancelhas...

Como se nao bastase, ainda me foi possivel sentir tua respiração, indo de encontro minha testa.

Que sensação agradável...

Porém também como a música que ouvia e logo iria se acabar, voltei do céu, para onde eu estava e ao abrir meus olhos, pude perceber que, apenas havia tido eu, mais uma de minhas imaginações...

Mas como essa diferente das outras muito mexeu comigo, então enfim conclui que...

Meu pensamento, firme, forte e direto a você, me teletransportou para o ceu...

O meu ceu... Onde me esqueço de todos e de tudos...

Meu ceu é você...

E... Como era real senti-lhe me tocando as mãos...

Seu cheiro...

Sua Sombra...

Seu jeito...

Tudo tão lindo e perfeito...

Imaginação ou presença de espirito?

Nenhuma das, simplesmente... Amor...

Amor...

Amor que vem do ceu e que a cada dia vai se tornando mais perfeito...

Puro...

Sem defeito...

Penso em ti sempre e nunca em lugares....

Momentos...

Sempre pensando em você...

Sempre viajando...

Sempre me teletransportando ao meu ceu...

Sempre junto... Perto...
Sempre...

Conectado a você...

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Realidade minha...


Pedras são pedras, desde que sejam somente pedras...

Se me perguntares por que estou triste, ouvirás...
“Soldado ferido não relata detalhes da guerra...”

Pois se marcado, não quer ser lembrado,
de muita da suas lutas, e mesmo que não tenha vencido,
Mas se manteve vivo...

A flor que tinha no campo, era ramo...
O ramo que tinha no campo, se queimou...

Agua que tinha no poço era uma gota...

Gota de simplesmente nada no vazio do absinto,
do gosto amargo da solidão... Do infinito

Nada melhor que estar só nesse ambiente,

Recinto...

E pressinto que ficar só,

É o melhor que faço nesse instante...

Pois só ouvindo, o silencio dos oprimidos,

Vou saber o valor de um sorriso...

Desses, tais sonhos lindos que ouvimos...

E não de falsos oradores da uma vida errante...

Sozinho tentarei descobrir,

O porquê que estou aqui...
Se vim a esse mundo para amar...
Sofrer...
Entristecer ou sorrir...
Deixe-me aqui...

Se sinto que vivo... morro...
Se sinto que morro... Vivo....
Quanto mais eu vivo, eu morro...
Quanto menos morro, mais vivo...

Tentando entender a complexidade,

Da verdade... Do sentimento...
Do entendimento... E o por que minto...

Sou um andróide?

Ficção cientifica?

Sou número?
Sou gente..?
Sou parte d’um sistema falido...?
Afinal... O que sou...?
Em terra de rico ou sou pobre,
ou em terra de pobre sou rico?

Por que ninguém fala comigo...?
Por que me olham diferente...?
por que têm desprezo por mim...?
O que fiz aqui...?
O que querem?

Por que quê tem de ser assim...?

A moral de cada um,

Somos nós quem a fazemos...
Minha moral não é boa...
Meu vocabulário não normal...
Será que por isso me olham com marginal...?

Mas é por que nessa terra em que estão...

Não sou visto como cidadão...

Sou sim como um cão...

Para eles estou de patas no chão,

Ninguém me dá abrigo...

Por que fazem isso comigo...

Sou muito alem de minhas roupas sujas...

Sou apenas um morador de rua,

Que ainda sonha em achar a sua família...

_olhe para mim, hei, menina...

Que Deus lhe abençoe...
Mas me diga primeiro, por que estou aqui...

Nas noites frias, tenho a lua,

Como minha fiel companhia...

Ao dia, tenho o sol,

Que não meu deixou ao léu...

Por que isso acho que minha casa era o céu...

Estou ferido, mas não me lembro o motivo...

Sei que lutei contra milhares de inimigos...

O frio... A fome... A sede...
A vontade de dar um trago no café,

De toda aquela gente...

Verdade não eu tenho irmãos...

Tenho apenas em cada mão,

Cinco dedos, que me fazem sustentar,

Quando estou cansado de andar pelas pernas...

Me equilíbrio pelos artelhos...

Me olham como se eu fosse um bicho...
Mas homens, não sou isso...
Sou o seu irmão... Fabrício...
Esse é meu apelido...

Mas tenho só uma coisa a dizer...
Me olhando e me julgando,

Ouçam, me olham como se eu fosse,

Pior que você... grave isso...

No fim, ainda estarei contigo...

Pois somos filhos de Deus...

E irmão de Jesus Cristo...