
Por que me negas teu amor?
O que lhe fiz para isso merecer?
Você mexe comigo de sua fala
A até teu sorriso... Mas por isso?
Eu só queria um pouco de teu ser
Me digas, por quê?
Seria falha minha?
Ou por ventura, do destino... Uma ironia?
O que faço agora menina?
Dê-me uma luz... Resposta... solução...
Mas terá logo cura, se
Isso for somente ilusão
Pode o tempo passar e,
Tenhas a certeza de que não a deixarei,
Minha sereia, minha Beleza
Minha nobreza não e de
Para casta, sou um plebeu... Mas rainha que és
Não irás de querer o coração meu
Oh! Dama de gloriosas rosas,
A quem choro essa hora...
Por quem colocastes a mão em teu peito?
Por que o receio?
Medo que eu lhe magoe...?
Nisso creio...
Nisso creio...
Mas se tive peito de me abrir
Sem medo de falar, gostaria que assim fostes também,
Meu anjo mudo... Que de assas estás sem...
Cujo não és mais refletido em meus olhos...
Oh meu anjo medroso...!
Mas o que é meu consolo?
A tua amizade que não perdi...
Mas o que pra mim seria o fim é se,
Nem disso eu pudesse usufruir...
Porem tua presença é minha alegria...
Teu calor em teus abraços...
Teu aroma por entre o espaço...
Mas fico encafifado, pois não podes falar dizer,
Me queres, ou não...?
Me deixando acabrunhado...
Oh meu anjo belo, oh meu ser calado...
Que só se expressa em gesto e sinais...
No qual somente eu vejo o significado...
Enquanto ti calas, sofro...
Sofro por tentar ouvir-la em meio os batidos
Que de meu coração é como estampido...
Tentar ouvir teu silêncio se torna impossível,
É como estar de frente a um abismo...
Queria entender seu silencio,
E não vê-la calada,
em meus olhos caídos...

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