
O sol já me é possível ver,
Sinal de que fiquei mais uma noite ocioso,
E ansioso, sem saber como será o dia que,
Agora se inicia com minhas lágrimas que caem...
A dor em meu peito de tão grande,
Me permite contemplar a insônia,
Me levando aos nossos momentos felizes,
Quanta alegria, quantos sorrisos...
Quanta mágica, quanto desejo... Manias...
Mas hoje sinto um vazio enorme,
Ao pensar que enquanto choro, ela dorme,
A flor que era vermelha está desbotada,
Mais para cinza, a cor que me consola,
E a quem me tenho em regresso...
Daquela ingrata que não sei de meu pensamento.
Não sei se sinto essa dor,
Se lembro do amor,
Para que canto vou.... Nem sei mais se canto...
Pois minha voz se transformou em pranto,
Nas asas de solidão, o vôo a meio vento frio,
Comigo tenho como companhia,
a tristeza que morde com o tempo,
Solitário, não me sinto o mesmo, que,
com vigor batia ao peito e dizia,
"Eu Te Amo Meu Amor"...
Mas me enganastes...
A ilusão agora é moldura para o meu quadro,
Minhas olheiras relatam que isso é rotineiro,
Mas mais uma vez vou indo,
Com ar de quem provou do absinto, aquele que há em tua boca,
Por que me fizestes cair em tua lábia, de louca...
Me deixando sedento pelo mel,
me mostrou o teu féu,
Eu que fui tão fiel até em pensamento,
Não lhe traí, e tu me colocastes uma brasa em meu peito...
Oh, meu destino é esse...?
Sofrer enquanto gozas em outros braços,
Meu coração palhaço, me fez cair sem laço...
O acaso me frustrou...
Daquele momento... Não que me lembrar...
Só relato que, em mais uma noite que não durmo,
É melhor, pois assim com você não corro risco
De ter pesadelos...
Oh ingrata... Que não me sai do pensamento....

Um comentário:
"Sofrer enquanto gozas em outros braços"...T_T
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