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Belo Horizonte, MG, Brazil
Uma pessoa normal que tenta transmitir sentimentos através de seus textos que, na maioria românticos ou até mesmo frases e/ou pensamentos. Sobre o dia.. A noite... A natureza... Como um observador que sou, até mesmo algumas de minhas superficiais d'um mundo diferente...

terça-feira, 19 de julho de 2011

Olhares


Ah, os olhos...! O que são?
Será que apenas rotundos de brilhos agudos?
Ou uma parte d'um corpo que dão visão?
Disto eu não sei, pois dela creio que para mais estão...
Muitos tentam, mas ambos com esclarecimentos absurdos...

Penso que certo estou ao fazer uma análise,
Que os dela, em sintaxe com o rosto e corpo,
São mais que portas de visão... E sim mostram-me
Com clareza e amplidão, o que ninguém vê...
E isso me faz crer que dela, os olhos, me fazem alma tua...

São para mim entradas de clara tradução...
Além de tudo, são como lupas miradas a teu coração...
Aqueles rebentos são perfeitos...
De movimentos exatos, cujos me passam relatos de fácil leitura,
Mostrando-me teus hiatos, de afeição nas aventuras...

Contam-me mais sobre aquela...
Pois sorriem quando sorri...
Choram quando estão tristes e,
Saltam quando felizes...

Ah aqueles olhos castanhos...!
Aqueles sorrisos manhosos...
Fazem daquele rosto, mais brilhante...
De beleza estonteante...
Fazem-me serem deles, grandes amantes...
E também leitor de cada piscar num olhar distante...

Só queria que soubesses,
Mesmo agora, para eles, eu não os olhando,
Porém imagino e creio que estão brilhando...
Pois feliz estás... Mas não brilho de strass
Mas sim de diamantes...

Se soubesses realmente o poder de teus olhos,
Serias mais irresistível... Concreta e discreta...
Para mim, seria um alívio, pois ver-te
Após tanto tempo, me evitaria um suicídio...

Mas meu prelúdio está longe,
Ainda quero e muito, à estes olhos olhar e,
Captar as mensagens que não és capaz,
De com a boca falar...

Deleito-me por de ti falar...
Descrever-te... E talvez,
Tentar-te decifrar...
Tu, Minha flor de menina...
Minha menina de flor...

E digo, não são palavras vãs,
Nem para outra pessoa mas sim
A vós, minha doce moça Magalhães...

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Se...



Sempre pensamos... Se...
O mundo fosse melhor...
Se a paz habitasse nos corações...
Se eles tivessem amor...

Eu não seria assim se...
Não fosse triste...
Se ganhasse dinheiro...
Se sentisse frio...
Se isso não existisse...

Outrora...
Se não fosse você...
Se não fosse ela...
Se não fossem todos,
Se não fosse por mim...
Se não fosse a flor amarela...
Os lírios e os jasmins...

Se o sol apagasse...?
A lua sumiria...?
Se não houvessem estrelas,
Acho que o céu seria uma tela de TV,
Desligada, pois sem luz estaria...!

Se... Se... Se...
Se isso fosse verdade...
Sempre se... Se... Se...
Acho que vivemos num sonho e...
Se acordássemos, morreríamos...

sábado, 25 de junho de 2011

Amor?


Isto é amor...
Quando olho em teus olhos e,
Tremo, transpiro e fico mudo...
Isto é amor, que sai de minha boca,
Pois ela é o alto falante de meu coração...

Isto é amor,
A necessidade de lhe ver...
A ânsia de lhe encontrar...
O ímpeto de leva-la onde queres...
Ser proteção para o que der e vier...

Querer ser teus olhos...
Tua boca... Querer ser tu...
Isto é amor... Isto é amor...
Ver que a noite azul...
Isso é amor...

Querer entendê-la...
E fazê-la rir...
Isto é amor...
Exceto quando lhe atrapalho...
Diferente do que lhe faço...

Quis entregar-te meu peito,
Mas tu, ainda com receio,
E com os olhos de lágrima cheio, disse...
Isto é amor...?
Isto é paixão....?

Se ciente estou, não há outro nome...
Que tem sido criado pelo homem,
A não ser, amor... Paixão...
Ah se poderes entender...
Seria bom que poderias ver...

O céu azul...
O sol mais nú...
A lua tão clara...
O vento suave...
A canção em clave...
Ah quem me deras tu..!

Lástima...


Sem bem lembro,
Pedia-me para esperá-la...
Porém, como posso isso fazer se,
Não tenho chão para pisar,
Ar para respirar... Olhos para olhar...

Só, me sinto sem sentido, sem pulsar,
É como cair no poço da escuridão...
Mas me sinto sensível ao frio do mar
Que vem com a onda, cada vez mais forte...
Oh manto azul! Me leve para o norte...!

Pois creio que é lá,
Onde de mim se esconde
Quero finar se não a encontrá-la...
Mata-me afogado em teus profundos mares,
Oh correnteza que me faz barco em teu leito...

A pena para meu crime é árdua,
Viver no calabouço de teu coração,
Beber do fel de tua boca...
Mas se ainda assim posso contigo está,
Esse é o meu consolo...
Oh meu ramo espinhoso sem flor...

Navegarei no mar de teus cabelos,
Afundar-me-ei em teus seios,
Suas curvas sinuosas...
Embriagar-me-ei de tua voz melodiosa...
Já que é esse meu castigo,
O aceito por menções honrosas...

Meu ninho, por mim já não espera...
Pois ele sabe que não voltarei...
Minha certeza que vou encontrar-te
E como os finos espinhos presentes numa rosa...
Agudo... Certeiro... Exato... Mas alheia flor,
Pois esta, ela dei...

Viver morto é meu fado...
Morrer por ti é honra minha...
Se encontrarem-me já sem vida,
Quero em meu Epitáfio...
“ Finou-se por amor...
Pois sofrer foi sua sina...”

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Telefone


Será verdade?
Pensei ao sentir o trepidar da caixa falante,
Que com isso, boas novas me traziam...
Não era quem eu pensava,
Nem tampouco, quem eu esperava...

Ouvir dela a voz, a canção me fez bem e
Daquele sonho, voltei-me renovado...
Quanta saudade, quanta alegria...
Depois disso, quanta euforia,
Era para mim uma carta de alforria...

Pois longas eram as noites sem sono,
Que passei por pensar nela...
Somente...
O que pensa... O que faz... Como está...
E agora, só me resta à vontade de vê-la...
Senti-la... Tocá-la...

Ao ouvir sua ária, pude vê-la a minha frente,
Portando seu bornal,
Seu traje comum... Preto,
Nos lábios, seu sorriso desigual...
Ao colo, seu pingente, um crucifixo prata,
Sendo para sua proteção espiritual...

Naquele breve diálogo de tudo falamos...
Do tempo, da vida... Da lua, estrelas...
Coisas extrovertidas... Coisas sérias...
Mas, mesmo com diálogo, não nos olhamos...
Apenas eu a ela, pois
A desenhava em minha mente...
Com minha imaginação contundente...

Se bem me lembro,
Este dia me foi um dos mais felizes, pois,
Me ligou, comigo conversou...
Prometendo ligar como outrora fize
ra..
.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Pirata...


Descobri que não há ouro no fim do arco-íris...
E que tem homem que mata...
E homem que mente...

Descobri que o sol é virtual...
O calor é um vírus...
E o frio...?
Num passa dessas coisas da virtualidade...

Descobri que não há futebol...
Mas não por virtude do tempo,
E sim do dinheiro...
Futebol agora é cálculo...

Descobri que para morrer,
Basta estar vivo...
E para viver, é só enganar a morte...
E dizer que está forte...

Descobri que da janela do meu quarto,
Eu vejo uma menina, que pega ônibus,
Sempre na esquina...

Descobri que o sucesso,
Somos nós quem o fazemos...
E o que o errado era o certo...
Descobri que já fui descoberto...

Descobri que finjo para ser quem sou...
Assim é fácil fingir quem não sou...
Tudo aquilo que acharam que eu era... Sou...!

Descobri que perdi tempo ao pensar que,
Brincar de descobrir coisas, me faria
Descobri um mundo... Mas, entre tantas descobertas...
Descobri que descoberto estou...

Pois brincar de pirata, pode ser ruim...
Nos dias de hoje, eles descobrem quem és,
Metem a mão em seu tesouro, e prendem...
Descobri que até pirata tem de ser original....

Os dois lados...


Daquele quadro com seres animados,
Eu vejo um mundo "contrasteado"
Já do outro, um lindo jardim,
Com árvores e frutos, gramas... Capins...
Luzes, flores e um banco arqueado...

A minha direita, uma pequena janela,
Que me mostra o outro lado da vida...
O outro, quase um quatro pintado,
Mas é real... Uma beleza natural...

Com minha chave, destranco o cadeado
Da pequena janela e vejo outra realidade,
O mundo se pintando, na verdade,
À frente tenho a porta do inferno...
À direita, a utopia... Inventividade...

Nessa janela, tudo é lindo...
Flores se abrindo, penas voando,
Aves conversando...
E um homem a isso tudo observando...
Notando, a utopia que este lugar...

O raio do sol é real...
Copas de árvores magistrais,
Não há animais, mas mesmo assim,
Alguns por lá brincavam, com ais...

Agora a minha frente vejo fogo...
Outra utopia, a soberania...
O ódio no diálogo...
No olhar, a mentira... Ambição...
Falta de amor, compaixão...

Sexo, orgias e algumas pessoas,
Que tão a vida para viver...
Pobreza, desgraça e tristeza
Emolduram essa pintura cujos autores,
São os homens de pouca fé...

Sem esperança..
Sem olhos de criança...
Sem amor...
Sem aliança com o criador...
Todos humanos...
Todos profanos...

Sei que isso é realidade,
Da qual não quero fazer parte...
Prefiro olhar da janela da beleza...
Onde vejo a natureza...
A magistralidade da arte de Deus...

Prefiro olhar pelo buraco na parede.
A que ver aquele tubo de infectos elétrons,
Que me mostram a vida, mas vista pelo outro lado,
com a visão que não é minha...