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Belo Horizonte, MG, Brazil
Uma pessoa normal que tenta transmitir sentimentos através de seus textos que, na maioria românticos ou até mesmo frases e/ou pensamentos. Sobre o dia.. A noite... A natureza... Como um observador que sou, até mesmo algumas de minhas superficiais d'um mundo diferente...

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Se...



Sempre pensamos... Se...
O mundo fosse melhor...
Se a paz habitasse nos corações...
Se eles tivessem amor...

Eu não seria assim se...
Não fosse triste...
Se ganhasse dinheiro...
Se sentisse frio...
Se isso não existisse...

Outrora...
Se não fosse você...
Se não fosse ela...
Se não fossem todos,
Se não fosse por mim...
Se não fosse a flor amarela...
Os lírios e os jasmins...

Se o sol apagasse...?
A lua sumiria...?
Se não houvessem estrelas,
Acho que o céu seria uma tela de TV,
Desligada, pois sem luz estaria...!

Se... Se... Se...
Se isso fosse verdade...
Sempre se... Se... Se...
Acho que vivemos num sonho e...
Se acordássemos, morreríamos...

sábado, 25 de junho de 2011

Amor?


Isto é amor...
Quando olho em teus olhos e,
Tremo, transpiro e fico mudo...
Isto é amor, que sai de minha boca,
Pois ela é o alto falante de meu coração...

Isto é amor,
A necessidade de lhe ver...
A ânsia de lhe encontrar...
O ímpeto de leva-la onde queres...
Ser proteção para o que der e vier...

Querer ser teus olhos...
Tua boca... Querer ser tu...
Isto é amor... Isto é amor...
Ver que a noite azul...
Isso é amor...

Querer entendê-la...
E fazê-la rir...
Isto é amor...
Exceto quando lhe atrapalho...
Diferente do que lhe faço...

Quis entregar-te meu peito,
Mas tu, ainda com receio,
E com os olhos de lágrima cheio, disse...
Isto é amor...?
Isto é paixão....?

Se ciente estou, não há outro nome...
Que tem sido criado pelo homem,
A não ser, amor... Paixão...
Ah se poderes entender...
Seria bom que poderias ver...

O céu azul...
O sol mais nú...
A lua tão clara...
O vento suave...
A canção em clave...
Ah quem me deras tu..!

Lástima...


Sem bem lembro,
Pedia-me para esperá-la...
Porém, como posso isso fazer se,
Não tenho chão para pisar,
Ar para respirar... Olhos para olhar...

Só, me sinto sem sentido, sem pulsar,
É como cair no poço da escuridão...
Mas me sinto sensível ao frio do mar
Que vem com a onda, cada vez mais forte...
Oh manto azul! Me leve para o norte...!

Pois creio que é lá,
Onde de mim se esconde
Quero finar se não a encontrá-la...
Mata-me afogado em teus profundos mares,
Oh correnteza que me faz barco em teu leito...

A pena para meu crime é árdua,
Viver no calabouço de teu coração,
Beber do fel de tua boca...
Mas se ainda assim posso contigo está,
Esse é o meu consolo...
Oh meu ramo espinhoso sem flor...

Navegarei no mar de teus cabelos,
Afundar-me-ei em teus seios,
Suas curvas sinuosas...
Embriagar-me-ei de tua voz melodiosa...
Já que é esse meu castigo,
O aceito por menções honrosas...

Meu ninho, por mim já não espera...
Pois ele sabe que não voltarei...
Minha certeza que vou encontrar-te
E como os finos espinhos presentes numa rosa...
Agudo... Certeiro... Exato... Mas alheia flor,
Pois esta, ela dei...

Viver morto é meu fado...
Morrer por ti é honra minha...
Se encontrarem-me já sem vida,
Quero em meu Epitáfio...
“ Finou-se por amor...
Pois sofrer foi sua sina...”

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Telefone


Será verdade?
Pensei ao sentir o trepidar da caixa falante,
Que com isso, boas novas me traziam...
Não era quem eu pensava,
Nem tampouco, quem eu esperava...

Ouvir dela a voz, a canção me fez bem e
Daquele sonho, voltei-me renovado...
Quanta saudade, quanta alegria...
Depois disso, quanta euforia,
Era para mim uma carta de alforria...

Pois longas eram as noites sem sono,
Que passei por pensar nela...
Somente...
O que pensa... O que faz... Como está...
E agora, só me resta à vontade de vê-la...
Senti-la... Tocá-la...

Ao ouvir sua ária, pude vê-la a minha frente,
Portando seu bornal,
Seu traje comum... Preto,
Nos lábios, seu sorriso desigual...
Ao colo, seu pingente, um crucifixo prata,
Sendo para sua proteção espiritual...

Naquele breve diálogo de tudo falamos...
Do tempo, da vida... Da lua, estrelas...
Coisas extrovertidas... Coisas sérias...
Mas, mesmo com diálogo, não nos olhamos...
Apenas eu a ela, pois
A desenhava em minha mente...
Com minha imaginação contundente...

Se bem me lembro,
Este dia me foi um dos mais felizes, pois,
Me ligou, comigo conversou...
Prometendo ligar como outrora fize
ra..
.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Pirata...


Descobri que não há ouro no fim do arco-íris...
E que tem homem que mata...
E homem que mente...

Descobri que o sol é virtual...
O calor é um vírus...
E o frio...?
Num passa dessas coisas da virtualidade...

Descobri que não há futebol...
Mas não por virtude do tempo,
E sim do dinheiro...
Futebol agora é cálculo...

Descobri que para morrer,
Basta estar vivo...
E para viver, é só enganar a morte...
E dizer que está forte...

Descobri que da janela do meu quarto,
Eu vejo uma menina, que pega ônibus,
Sempre na esquina...

Descobri que o sucesso,
Somos nós quem o fazemos...
E o que o errado era o certo...
Descobri que já fui descoberto...

Descobri que finjo para ser quem sou...
Assim é fácil fingir quem não sou...
Tudo aquilo que acharam que eu era... Sou...!

Descobri que perdi tempo ao pensar que,
Brincar de descobrir coisas, me faria
Descobri um mundo... Mas, entre tantas descobertas...
Descobri que descoberto estou...

Pois brincar de pirata, pode ser ruim...
Nos dias de hoje, eles descobrem quem és,
Metem a mão em seu tesouro, e prendem...
Descobri que até pirata tem de ser original....

Os dois lados...


Daquele quadro com seres animados,
Eu vejo um mundo "contrasteado"
Já do outro, um lindo jardim,
Com árvores e frutos, gramas... Capins...
Luzes, flores e um banco arqueado...

A minha direita, uma pequena janela,
Que me mostra o outro lado da vida...
O outro, quase um quatro pintado,
Mas é real... Uma beleza natural...

Com minha chave, destranco o cadeado
Da pequena janela e vejo outra realidade,
O mundo se pintando, na verdade,
À frente tenho a porta do inferno...
À direita, a utopia... Inventividade...

Nessa janela, tudo é lindo...
Flores se abrindo, penas voando,
Aves conversando...
E um homem a isso tudo observando...
Notando, a utopia que este lugar...

O raio do sol é real...
Copas de árvores magistrais,
Não há animais, mas mesmo assim,
Alguns por lá brincavam, com ais...

Agora a minha frente vejo fogo...
Outra utopia, a soberania...
O ódio no diálogo...
No olhar, a mentira... Ambição...
Falta de amor, compaixão...

Sexo, orgias e algumas pessoas,
Que tão a vida para viver...
Pobreza, desgraça e tristeza
Emolduram essa pintura cujos autores,
São os homens de pouca fé...

Sem esperança..
Sem olhos de criança...
Sem amor...
Sem aliança com o criador...
Todos humanos...
Todos profanos...

Sei que isso é realidade,
Da qual não quero fazer parte...
Prefiro olhar da janela da beleza...
Onde vejo a natureza...
A magistralidade da arte de Deus...

Prefiro olhar pelo buraco na parede.
A que ver aquele tubo de infectos elétrons,
Que me mostram a vida, mas vista pelo outro lado,
com a visão que não é minha...

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Surreal


Ali parada...
Nada falava, mas,
O que eu olhava,
Era o mesmo que ela observava...
Aqueles com a esfera nos pés, todos tentavam correr...
Alguns gritavam e viam a poeira subir,
D'onde eu estava, foi tudo o que vi...

O fino ruído cortava o som dos passos...
Pela minha não muito boa imaginação,
Vi aquela flor,
Ao pé do portão, em pé e
Sua silhueta me fazia voar....
Mas parado, estático sem sair do lugar.

O leve voo do frio que por mim passava,
Minha face machucava...
E ela, parada...
Pois estava revestida pelas suas pétalas,
Que eram como um casulo ao nectário...

Euforia... E ocorria,
Que a esfera passara pela baliza...
E os varões se alegravam,
Ao ver a grade flexível mover...
E o pó amarronzado se ascendia ao céu

Me lembro que, voltei os olhos a ela,
Àquela flor, que atrás de mim estava...
Doirados eram os finos fios que,
Tocavam-lhe a espádua...
E teu véu era como prata...

Noutra planície, 3, na placa era o dígito...
Das vezes que a esfera passara pelo arco...
Fechei os olhos e, ao abri-los,
Me via num ensejo contrário,
Uma parede sem brilho...

Era quente, e não frio.
Outras quatro paredes me cercavam...
Dei-me a conclusão de que sonhava...
E o mesmo, pude descrever pois,
Com lágrimas, diluí a matéria que
Discorria pelo espaço ao sair de minha mente...

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Nós... (V.i.é.s.)


I
nexorável como um juiz... Condenava-me mas algo a fiz...?
Sua imparcialidade espantava a todos os presentes...
Alternava-se entre detalhes que, para ela, não eram condizentes ...

Maviosa, com seu talhe quase perfeito,
Apalpava-me com seus olhos impiedosos e
Rativicava minhas suspeitas sobre a mesma...
Impreterivelmente fazia-me um de seus brinquedos,
Algumas vezes me deixava nas mãos, outrora entre os dedos...

E ao inverso deste complexo, nos olhos de outra eu me via...

Essa, elegante, charmosa e incomparável as outras...
Linda, exuberante, palpitadora da profunda abstração...
Local em que pensei que poderia estar, mas...
Exatamente o contrário do que imaginei...
Não era isso que vi, mas era tudo o que busquei

Então ferido mais uma vez saí...

Voltei ao meu zero... Sem muito esmero, só as olhava...
Incluído-me agora na lista dos entristecidos e
Negava minha paixão pelas duas... Mas sempre delas falava...
Insatisfeito com a resultante, pus-me ao meio, pois,
Cortar desde a raiz, já não seria a melhor opção... Sem receio,
Inclinei-me por varias vezes para vê-las, como pedia o coração...
Usei minhas artimanhas para conquistá-las, mas,
Sofri pelas duas... Pelo sofrimento da verdade que não existia...

Findo meu relato com a palavra "viés"...
Pois tudo isso é como minha linha oblíqua,
Dessa quase vestimenta chamada
Amor...

sábado, 4 de junho de 2011

Rei ou Plebeu...



Por que a tristeza?
Onde está toda a sua majestade,
E aquela realeza...?

Logo tu que,
Era de alta realeza,
Vivia por entre Reis e nobreza...

Conte-me por favor,
Faça-me essa gentileza...
Quem lhe fez esse absurdo...?

Só pode ter sido um ser d'outro mundo
Que não sabe quem és...
Pois de onde viestes, és Rei...

Sua roupa não são como as deles,
Seria por isso que lhes causaram tristeza...?
Que ser profano é esse...?

Tal maldade lhe foi feita,
Que sua coroa já não há diamantes...
Nem brilhantes...

Seu anel não há mais rubi...
Sua pulseira não é de ouro...
É de Strass...

Seu perfume não é mais de flor...
Teu calçado já é só de couro,
E nem tampouco detalhes em ouro...

Onde está tua fortaleza...?
Suas muralhas...?
Seu castelo, e aquela beleza?

Oh coisa abstrata...!
Que também é insensata...
Não lhe é de tua intenção magoar,
A quem que com tanto bem lhe trata...

Oh tão grande Rei,
Não fique mais assim...
Pois ainda és Rei para mim...

Pois ainda estás em meu coração...
Não lhe verão em olhos profanos...
Oh realeza... Oh nobreza... Oh pobreza...

Oh sentimentos do amor..
Da paixão...
Que agora é ódio... Raiva...
Ira e desilusão...

Estrela cadente


Oh! Estrela, que agora passastes por mim...
Quero fazer-te um apelo...
Peço-lhe que possas fazer livre o que é proibido...
E que essa pessoa me ame também,
E os sentimentos não me tenham confundidos...

Oh! Minha saudosa estrela cadente,
Traga-me essa menina e,
Me será o mesmo que um presente,
Ela, que tem olhos tão lindos, e rosto sorridente...
Faça que isso seja não futuro e sim presente...

Assim, como de mim, distante estás,
Também se encontra essa pessoa...
Traga-a até a mim, faça-me feliz...
Oh estrela! Deixe-me sorrir...
Quero sentir essa pessoa que,
Em meu pensamento sempre voa...

Permita-me estrela, ouvir dela a voz...
Sempre que se sentir triste e até só...
Faça-me para pessoa um alívio,
Essa que possui em tua boca a porta do paraíso...

Será que ela pode ver-te como eu?
Logo vós, que estais próximo a Deus,
Pesais e ele que meu desejo seja realizado...
E me recordando vejo que,
És possuidora do brilho feito o dela...

Aquela flor também lhe viu, que desejo era?
Seria o mesmo que o meu...?
Conte-me estrela, seja minha amiga...
Conte-me esse segredo,
Mesmo que me doa o peito...

Mas sei que podes me fazer novamente
Gozar dos prazeres que tive,
Quanto estive junto dela naquele abrigo...
Sendo ali seu amigo e à ela me abrindo,
E deitando-me com o que dela era vindo...

Faça-me oh estrela cadente,
Viver junto a ela, aquela princesa,
Que de forma indireta, minha faz amá-la...
E nem sei se é dela a pretensão, mas,
A cuja sabe me tocar o coração...

Oh estrela cadente, me tire a dor da dúvida...
Faça que isso seja resposta unica...
Farás realidade meu desejo...?
Ou isso ficará somente como outros pedidos
Que por vós não foram atendidos?

Pois muitos já tenho feitos...
E poucos me realizou...
Mas esse, creio que será feito,
Mesmo por que faço-o com sentimento...
Aquele que vem do fundo do peito...

Atenda-me estrela cadente...
Que depois, dou-lhe um presente...
Me ouça luz radiante que cruza estes céus...
Seja-me bondosa, e não cruel..
Oh minha estrela que já não a vejo...
Pois acho que tenho caido em seu destino...
A caixa de desejo que levas à Deus...

Menina do Ônibus...

O som é quase indiferente, pois, aguça os sentidos, é quase irritante...
Mas é legal, uma voz quase gritante...
Corpo esbelto, magro, Fino trato e roupas leves com calça a cor de pele, quase pardo...
Parte superior negra, como a noite, mas sem estrelas e nem tampouco lua,
até por que seus olhos eram mais a cima...

Sandálias de plástico dourado, e fita de cetím com desenhos de borboletas que, sei não,
mas eram luas para mim... Seus cabelos eram como moldura, cujos eram pretos, se não equivocado estou... Sua boca pequena, e dentes brancos que tanto brilhava...
Sua postura ao limpar seus olhos, que, alias, eram seus segundos olhos, pois usava óculos...
De focos brilhosos...
E foi assim que, diferentemente a vi... Aquela menina com outros olhos...
Mas não com óculos... Com os olhos mesmo, aqueles que brilham ao ver belezas...
E caem ao ver pobreza...