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Belo Horizonte, MG, Brazil
Uma pessoa normal que tenta transmitir sentimentos através de seus textos que, na maioria românticos ou até mesmo frases e/ou pensamentos. Sobre o dia.. A noite... A natureza... Como um observador que sou, até mesmo algumas de minhas superficiais d'um mundo diferente...

terça-feira, 19 de julho de 2011

Olhares


Ah, os olhos...! O que são?
Será que apenas rotundos de brilhos agudos?
Ou uma parte d'um corpo que dão visão?
Disto eu não sei, pois dela creio que para mais estão...
Muitos tentam, mas ambos com esclarecimentos absurdos...

Penso que certo estou ao fazer uma análise,
Que os dela, em sintaxe com o rosto e corpo,
São mais que portas de visão... E sim mostram-me
Com clareza e amplidão, o que ninguém vê...
E isso me faz crer que dela, os olhos, me fazem alma tua...

São para mim entradas de clara tradução...
Além de tudo, são como lupas miradas a teu coração...
Aqueles rebentos são perfeitos...
De movimentos exatos, cujos me passam relatos de fácil leitura,
Mostrando-me teus hiatos, de afeição nas aventuras...

Contam-me mais sobre aquela...
Pois sorriem quando sorri...
Choram quando estão tristes e,
Saltam quando felizes...

Ah aqueles olhos castanhos...!
Aqueles sorrisos manhosos...
Fazem daquele rosto, mais brilhante...
De beleza estonteante...
Fazem-me serem deles, grandes amantes...
E também leitor de cada piscar num olhar distante...

Só queria que soubesses,
Mesmo agora, para eles, eu não os olhando,
Porém imagino e creio que estão brilhando...
Pois feliz estás... Mas não brilho de strass
Mas sim de diamantes...

Se soubesses realmente o poder de teus olhos,
Serias mais irresistível... Concreta e discreta...
Para mim, seria um alívio, pois ver-te
Após tanto tempo, me evitaria um suicídio...

Mas meu prelúdio está longe,
Ainda quero e muito, à estes olhos olhar e,
Captar as mensagens que não és capaz,
De com a boca falar...

Deleito-me por de ti falar...
Descrever-te... E talvez,
Tentar-te decifrar...
Tu, Minha flor de menina...
Minha menina de flor...

E digo, não são palavras vãs,
Nem para outra pessoa mas sim
A vós, minha doce moça Magalhães...

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Se...



Sempre pensamos... Se...
O mundo fosse melhor...
Se a paz habitasse nos corações...
Se eles tivessem amor...

Eu não seria assim se...
Não fosse triste...
Se ganhasse dinheiro...
Se sentisse frio...
Se isso não existisse...

Outrora...
Se não fosse você...
Se não fosse ela...
Se não fossem todos,
Se não fosse por mim...
Se não fosse a flor amarela...
Os lírios e os jasmins...

Se o sol apagasse...?
A lua sumiria...?
Se não houvessem estrelas,
Acho que o céu seria uma tela de TV,
Desligada, pois sem luz estaria...!

Se... Se... Se...
Se isso fosse verdade...
Sempre se... Se... Se...
Acho que vivemos num sonho e...
Se acordássemos, morreríamos...

sábado, 25 de junho de 2011

Amor?


Isto é amor...
Quando olho em teus olhos e,
Tremo, transpiro e fico mudo...
Isto é amor, que sai de minha boca,
Pois ela é o alto falante de meu coração...

Isto é amor,
A necessidade de lhe ver...
A ânsia de lhe encontrar...
O ímpeto de leva-la onde queres...
Ser proteção para o que der e vier...

Querer ser teus olhos...
Tua boca... Querer ser tu...
Isto é amor... Isto é amor...
Ver que a noite azul...
Isso é amor...

Querer entendê-la...
E fazê-la rir...
Isto é amor...
Exceto quando lhe atrapalho...
Diferente do que lhe faço...

Quis entregar-te meu peito,
Mas tu, ainda com receio,
E com os olhos de lágrima cheio, disse...
Isto é amor...?
Isto é paixão....?

Se ciente estou, não há outro nome...
Que tem sido criado pelo homem,
A não ser, amor... Paixão...
Ah se poderes entender...
Seria bom que poderias ver...

O céu azul...
O sol mais nú...
A lua tão clara...
O vento suave...
A canção em clave...
Ah quem me deras tu..!

Lástima...


Sem bem lembro,
Pedia-me para esperá-la...
Porém, como posso isso fazer se,
Não tenho chão para pisar,
Ar para respirar... Olhos para olhar...

Só, me sinto sem sentido, sem pulsar,
É como cair no poço da escuridão...
Mas me sinto sensível ao frio do mar
Que vem com a onda, cada vez mais forte...
Oh manto azul! Me leve para o norte...!

Pois creio que é lá,
Onde de mim se esconde
Quero finar se não a encontrá-la...
Mata-me afogado em teus profundos mares,
Oh correnteza que me faz barco em teu leito...

A pena para meu crime é árdua,
Viver no calabouço de teu coração,
Beber do fel de tua boca...
Mas se ainda assim posso contigo está,
Esse é o meu consolo...
Oh meu ramo espinhoso sem flor...

Navegarei no mar de teus cabelos,
Afundar-me-ei em teus seios,
Suas curvas sinuosas...
Embriagar-me-ei de tua voz melodiosa...
Já que é esse meu castigo,
O aceito por menções honrosas...

Meu ninho, por mim já não espera...
Pois ele sabe que não voltarei...
Minha certeza que vou encontrar-te
E como os finos espinhos presentes numa rosa...
Agudo... Certeiro... Exato... Mas alheia flor,
Pois esta, ela dei...

Viver morto é meu fado...
Morrer por ti é honra minha...
Se encontrarem-me já sem vida,
Quero em meu Epitáfio...
“ Finou-se por amor...
Pois sofrer foi sua sina...”

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Telefone


Será verdade?
Pensei ao sentir o trepidar da caixa falante,
Que com isso, boas novas me traziam...
Não era quem eu pensava,
Nem tampouco, quem eu esperava...

Ouvir dela a voz, a canção me fez bem e
Daquele sonho, voltei-me renovado...
Quanta saudade, quanta alegria...
Depois disso, quanta euforia,
Era para mim uma carta de alforria...

Pois longas eram as noites sem sono,
Que passei por pensar nela...
Somente...
O que pensa... O que faz... Como está...
E agora, só me resta à vontade de vê-la...
Senti-la... Tocá-la...

Ao ouvir sua ária, pude vê-la a minha frente,
Portando seu bornal,
Seu traje comum... Preto,
Nos lábios, seu sorriso desigual...
Ao colo, seu pingente, um crucifixo prata,
Sendo para sua proteção espiritual...

Naquele breve diálogo de tudo falamos...
Do tempo, da vida... Da lua, estrelas...
Coisas extrovertidas... Coisas sérias...
Mas, mesmo com diálogo, não nos olhamos...
Apenas eu a ela, pois
A desenhava em minha mente...
Com minha imaginação contundente...

Se bem me lembro,
Este dia me foi um dos mais felizes, pois,
Me ligou, comigo conversou...
Prometendo ligar como outrora fize
ra..
.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Pirata...


Descobri que não há ouro no fim do arco-íris...
E que tem homem que mata...
E homem que mente...

Descobri que o sol é virtual...
O calor é um vírus...
E o frio...?
Num passa dessas coisas da virtualidade...

Descobri que não há futebol...
Mas não por virtude do tempo,
E sim do dinheiro...
Futebol agora é cálculo...

Descobri que para morrer,
Basta estar vivo...
E para viver, é só enganar a morte...
E dizer que está forte...

Descobri que da janela do meu quarto,
Eu vejo uma menina, que pega ônibus,
Sempre na esquina...

Descobri que o sucesso,
Somos nós quem o fazemos...
E o que o errado era o certo...
Descobri que já fui descoberto...

Descobri que finjo para ser quem sou...
Assim é fácil fingir quem não sou...
Tudo aquilo que acharam que eu era... Sou...!

Descobri que perdi tempo ao pensar que,
Brincar de descobrir coisas, me faria
Descobri um mundo... Mas, entre tantas descobertas...
Descobri que descoberto estou...

Pois brincar de pirata, pode ser ruim...
Nos dias de hoje, eles descobrem quem és,
Metem a mão em seu tesouro, e prendem...
Descobri que até pirata tem de ser original....

Os dois lados...


Daquele quadro com seres animados,
Eu vejo um mundo "contrasteado"
Já do outro, um lindo jardim,
Com árvores e frutos, gramas... Capins...
Luzes, flores e um banco arqueado...

A minha direita, uma pequena janela,
Que me mostra o outro lado da vida...
O outro, quase um quatro pintado,
Mas é real... Uma beleza natural...

Com minha chave, destranco o cadeado
Da pequena janela e vejo outra realidade,
O mundo se pintando, na verdade,
À frente tenho a porta do inferno...
À direita, a utopia... Inventividade...

Nessa janela, tudo é lindo...
Flores se abrindo, penas voando,
Aves conversando...
E um homem a isso tudo observando...
Notando, a utopia que este lugar...

O raio do sol é real...
Copas de árvores magistrais,
Não há animais, mas mesmo assim,
Alguns por lá brincavam, com ais...

Agora a minha frente vejo fogo...
Outra utopia, a soberania...
O ódio no diálogo...
No olhar, a mentira... Ambição...
Falta de amor, compaixão...

Sexo, orgias e algumas pessoas,
Que tão a vida para viver...
Pobreza, desgraça e tristeza
Emolduram essa pintura cujos autores,
São os homens de pouca fé...

Sem esperança..
Sem olhos de criança...
Sem amor...
Sem aliança com o criador...
Todos humanos...
Todos profanos...

Sei que isso é realidade,
Da qual não quero fazer parte...
Prefiro olhar da janela da beleza...
Onde vejo a natureza...
A magistralidade da arte de Deus...

Prefiro olhar pelo buraco na parede.
A que ver aquele tubo de infectos elétrons,
Que me mostram a vida, mas vista pelo outro lado,
com a visão que não é minha...

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Surreal


Ali parada...
Nada falava, mas,
O que eu olhava,
Era o mesmo que ela observava...
Aqueles com a esfera nos pés, todos tentavam correr...
Alguns gritavam e viam a poeira subir,
D'onde eu estava, foi tudo o que vi...

O fino ruído cortava o som dos passos...
Pela minha não muito boa imaginação,
Vi aquela flor,
Ao pé do portão, em pé e
Sua silhueta me fazia voar....
Mas parado, estático sem sair do lugar.

O leve voo do frio que por mim passava,
Minha face machucava...
E ela, parada...
Pois estava revestida pelas suas pétalas,
Que eram como um casulo ao nectário...

Euforia... E ocorria,
Que a esfera passara pela baliza...
E os varões se alegravam,
Ao ver a grade flexível mover...
E o pó amarronzado se ascendia ao céu

Me lembro que, voltei os olhos a ela,
Àquela flor, que atrás de mim estava...
Doirados eram os finos fios que,
Tocavam-lhe a espádua...
E teu véu era como prata...

Noutra planície, 3, na placa era o dígito...
Das vezes que a esfera passara pelo arco...
Fechei os olhos e, ao abri-los,
Me via num ensejo contrário,
Uma parede sem brilho...

Era quente, e não frio.
Outras quatro paredes me cercavam...
Dei-me a conclusão de que sonhava...
E o mesmo, pude descrever pois,
Com lágrimas, diluí a matéria que
Discorria pelo espaço ao sair de minha mente...

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Nós... (V.i.é.s.)


I
nexorável como um juiz... Condenava-me mas algo a fiz...?
Sua imparcialidade espantava a todos os presentes...
Alternava-se entre detalhes que, para ela, não eram condizentes ...

Maviosa, com seu talhe quase perfeito,
Apalpava-me com seus olhos impiedosos e
Rativicava minhas suspeitas sobre a mesma...
Impreterivelmente fazia-me um de seus brinquedos,
Algumas vezes me deixava nas mãos, outrora entre os dedos...

E ao inverso deste complexo, nos olhos de outra eu me via...

Essa, elegante, charmosa e incomparável as outras...
Linda, exuberante, palpitadora da profunda abstração...
Local em que pensei que poderia estar, mas...
Exatamente o contrário do que imaginei...
Não era isso que vi, mas era tudo o que busquei

Então ferido mais uma vez saí...

Voltei ao meu zero... Sem muito esmero, só as olhava...
Incluído-me agora na lista dos entristecidos e
Negava minha paixão pelas duas... Mas sempre delas falava...
Insatisfeito com a resultante, pus-me ao meio, pois,
Cortar desde a raiz, já não seria a melhor opção... Sem receio,
Inclinei-me por varias vezes para vê-las, como pedia o coração...
Usei minhas artimanhas para conquistá-las, mas,
Sofri pelas duas... Pelo sofrimento da verdade que não existia...

Findo meu relato com a palavra "viés"...
Pois tudo isso é como minha linha oblíqua,
Dessa quase vestimenta chamada
Amor...

sábado, 4 de junho de 2011

Rei ou Plebeu...



Por que a tristeza?
Onde está toda a sua majestade,
E aquela realeza...?

Logo tu que,
Era de alta realeza,
Vivia por entre Reis e nobreza...

Conte-me por favor,
Faça-me essa gentileza...
Quem lhe fez esse absurdo...?

Só pode ter sido um ser d'outro mundo
Que não sabe quem és...
Pois de onde viestes, és Rei...

Sua roupa não são como as deles,
Seria por isso que lhes causaram tristeza...?
Que ser profano é esse...?

Tal maldade lhe foi feita,
Que sua coroa já não há diamantes...
Nem brilhantes...

Seu anel não há mais rubi...
Sua pulseira não é de ouro...
É de Strass...

Seu perfume não é mais de flor...
Teu calçado já é só de couro,
E nem tampouco detalhes em ouro...

Onde está tua fortaleza...?
Suas muralhas...?
Seu castelo, e aquela beleza?

Oh coisa abstrata...!
Que também é insensata...
Não lhe é de tua intenção magoar,
A quem que com tanto bem lhe trata...

Oh tão grande Rei,
Não fique mais assim...
Pois ainda és Rei para mim...

Pois ainda estás em meu coração...
Não lhe verão em olhos profanos...
Oh realeza... Oh nobreza... Oh pobreza...

Oh sentimentos do amor..
Da paixão...
Que agora é ódio... Raiva...
Ira e desilusão...

Estrela cadente


Oh! Estrela, que agora passastes por mim...
Quero fazer-te um apelo...
Peço-lhe que possas fazer livre o que é proibido...
E que essa pessoa me ame também,
E os sentimentos não me tenham confundidos...

Oh! Minha saudosa estrela cadente,
Traga-me essa menina e,
Me será o mesmo que um presente,
Ela, que tem olhos tão lindos, e rosto sorridente...
Faça que isso seja não futuro e sim presente...

Assim, como de mim, distante estás,
Também se encontra essa pessoa...
Traga-a até a mim, faça-me feliz...
Oh estrela! Deixe-me sorrir...
Quero sentir essa pessoa que,
Em meu pensamento sempre voa...

Permita-me estrela, ouvir dela a voz...
Sempre que se sentir triste e até só...
Faça-me para pessoa um alívio,
Essa que possui em tua boca a porta do paraíso...

Será que ela pode ver-te como eu?
Logo vós, que estais próximo a Deus,
Pesais e ele que meu desejo seja realizado...
E me recordando vejo que,
És possuidora do brilho feito o dela...

Aquela flor também lhe viu, que desejo era?
Seria o mesmo que o meu...?
Conte-me estrela, seja minha amiga...
Conte-me esse segredo,
Mesmo que me doa o peito...

Mas sei que podes me fazer novamente
Gozar dos prazeres que tive,
Quanto estive junto dela naquele abrigo...
Sendo ali seu amigo e à ela me abrindo,
E deitando-me com o que dela era vindo...

Faça-me oh estrela cadente,
Viver junto a ela, aquela princesa,
Que de forma indireta, minha faz amá-la...
E nem sei se é dela a pretensão, mas,
A cuja sabe me tocar o coração...

Oh estrela cadente, me tire a dor da dúvida...
Faça que isso seja resposta unica...
Farás realidade meu desejo...?
Ou isso ficará somente como outros pedidos
Que por vós não foram atendidos?

Pois muitos já tenho feitos...
E poucos me realizou...
Mas esse, creio que será feito,
Mesmo por que faço-o com sentimento...
Aquele que vem do fundo do peito...

Atenda-me estrela cadente...
Que depois, dou-lhe um presente...
Me ouça luz radiante que cruza estes céus...
Seja-me bondosa, e não cruel..
Oh minha estrela que já não a vejo...
Pois acho que tenho caido em seu destino...
A caixa de desejo que levas à Deus...

Menina do Ônibus...

O som é quase indiferente, pois, aguça os sentidos, é quase irritante...
Mas é legal, uma voz quase gritante...
Corpo esbelto, magro, Fino trato e roupas leves com calça a cor de pele, quase pardo...
Parte superior negra, como a noite, mas sem estrelas e nem tampouco lua,
até por que seus olhos eram mais a cima...

Sandálias de plástico dourado, e fita de cetím com desenhos de borboletas que, sei não,
mas eram luas para mim... Seus cabelos eram como moldura, cujos eram pretos, se não equivocado estou... Sua boca pequena, e dentes brancos que tanto brilhava...
Sua postura ao limpar seus olhos, que, alias, eram seus segundos olhos, pois usava óculos...
De focos brilhosos...
E foi assim que, diferentemente a vi... Aquela menina com outros olhos...
Mas não com óculos... Com os olhos mesmo, aqueles que brilham ao ver belezas...
E caem ao ver pobreza...

terça-feira, 31 de maio de 2011

Mulher perfeita...




A mulher perfeita não é aquela que,
Quando o homem chega do trabalho e já preparou a janta,
Arrumou a casa e está tudo limpo...
É aquela que pergunta como foi seu dia,
E mostra que ele não está sozinho,
Pois possui uma companhia...

Mulher perfeita
Não é quem cuida dos filhos, e assiste novela e
Chora com filmes de romance,
E sim aquela que sabe lhe dar com as dificuldades de ser mãe,
Diverte com o que faz, e ama sua familia...

É aquela que também vive a sua vida,
E não a de seu marido,
Também conversa com suas amizades
Sabendo do certo e do errado,
Nunca extrapolando os limites.

Mulher perfeita é aquela chora,
Aquela que sorrir...
Quem fala a verdade e não sabe mentir...
Com rosas se emociona,
E caixas de bombom não se apaixona...

É aquela que é sensível,
Companheira, amiga...
Inteligente e compreensível...
Amável... Afetiva...
Um poço de bondade...
Sem medo da sinceridade...

A mulher perfeita existe...
E reside no fundo do peito,
No âmago da alma...
E se revela em pleno leito...
A mulher perfeita tem mistérios
Confissões e segredos...

A mulher perfeita ainda não encontrei,
Mas a idealizei e sua imagem criei...
Não sei se estou sendo envolvido pelo vento,
Vento da ilusão, mas sei que,
Hei de encontrá-la...
E gozar de suas virtudes irei...

Essa tal mulher não somente existe nas canções,
E sim no coração de quem é apaixonado,
Apaixonado pela mulher que tem...

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Tentadora


E assim, em mais um dia, lá estava eu a olhando... Observando.
Fico calado no meu canto, só vendo o que está acontecendo...
Legal...! Pois desta forma, apenas eu, somente eu, apreciava aquela mais pura beleza...

Mas, de algum modo, não sei o que pode acontecer quando me pegarem olhando para ela.
Porém são tantas coisas para olharem, que não perceberiam minha fixante mira.
Todos do local a admiravam, a comiam com os olhos e lambia com a testa...
Isso é coisa típica do lugar...
Em alguns momentos ela rodava pela mesa onde eu estava...
Sério, parado, olhando para ela, sem saber se falo alguma coisa ou se permaneço calado...
Mais uma volta e, achei melhor dizer algo...
Pronto falei, e assim lá no fundo estabelecimento, já me era possível ter uma visão sobre ela...
Soberana, dona da mesa... Rainha do boteco, entre uns e outros, para tirar o gosto.
Todos embriagados... E no teleco-teco do som garotada,
Ali eu dava o meu primeiro trago naquela tentadora bronzeada e delineada garrafa de cerveja...

Gouveia


São momentos que, ficaram na minha memória...
Gente simples... Pessoas humildes... Sorrisos sinceros...
Amigos de rua... De escola...
Cidade pequena que, em qualquer canto que se vai...
P
ode-se ir de chinelo mesmo, por que tudo é “ali”... Bem próximo...

Em cada casa uma família, composta até... Todos os parentes... Pai, mãe, filhos e até genros e noras.
São fotos, frases, lembras mesmo, horas do dia, reações de pessoas que me rodeiam e me lembram amigos, muitos perdidos... E alguns, por mérito, nunca esquecidos...
Mas nem mesmo se eu quisesse esquecê-los, não seria capaz, por que dentro de meu coração,
estão minhas raízes...

Amigos, amigos, colegas e amores... Todos têm em mim, um pouquinho de si...
A cada foto, flash's... Detalhes que mudam tudo...
O pôr do sol e a vista, que aqui, por mais que belos horizontes sejam, não é e nem nunca será como os de lá...
Ainda mais quando revoltado estava, sentir a brisa leve que tocava meu rosto e, sempre ouvindo musicas caipiras, sertanejas, me acalmava e relaxava.

E tempinho feliz, foram cinco anos, que podia ser resumido toda a minha vida...
Entre pessoas, sempre terá aquela que vou mais gostar... Mentira... Gosto de todos, nem seja uma marquinha, mas deixaram...

Nada tão bom, como avaliar o passar do tempo, vendo fotos recentes, e se deparar com quem você não via há anos...
Sim, muito bom, a linha da evolução...
Saudade, é nada mais do que a voz da lembrança esquecida no coração,
que o tempo, nem distancia, podem apagar...

Menos que dois minutos

Não a entendo...
Mas gostaria de saber qual é a verdade na qual lhe enche os olhos.
Eu, como sempre, quieto em meu pavoroso ambiente de trabalho,
não imaginava que poderia ela, adentrar-se por aquela porta de quase 3 metros de altura,
trazendo um lindo sorriso em sua boca, e um olhar magnífico em seus olhos.
Distraido, não percebi que era verdade, ao vê-la naquele recinto.
A luz do lugar se perdia com o brilho em que ela trazia em teu corpo, pequeno corpo.
Seu cabelo, lindo como nunca havia estado antes, como um moldura em um belo quatro de Da Vinci...
A sua certeza e convicção me assustava.
Sem que ela percebesse, a degustava com os olhos e me deleitava com os ouvidos, ouvindo sua voz.
Foram 2 minutos que se pareciam como 2 horas, mas na terra dos sem relógio, nem hora.
Devagar e com minucia, eu a fitava, como uma onça que observa sua presa.

Mentira, ela estava olhando para mim?
Espero que a mesma não tenha visto que, em meu peito batia um bumbo de terceira,
como em uma escola de samba... E se é assim, ela é meu enredo.
Só sei que mesmo sem notar, mandei-lhe um beijinho, mas com os olhos,
coisa que não é normal de se ver, mas isso fiz frente a ela, que me mostrava a porta do paraíso.
Lentamente eu olhava também quem era de sua companhia, pois essas, não me era de tamanha importância com ela, que sem pretensão roubava a cena com sua beleza.
Linda, quase uma Deusa.

Mas se bem me lembro, me olhava com cuidado, diferente aos que estavam ao meu lado, que coitados, sem noção alguma, nem viram que mudo o vocabulário para me referir ela.
Após recado dado, colocou-se em regresso, mas ao sair ninguém notou que mais uma vez mandei-lhe um beijo com os olhos, cujo esse acho que nem percebera, mas mandei assim mesmo.
Quem me dera se sempre fosse assim, ela entrasse em minha sala, parasse a aula para algumas coisinhas dizer. Jamais faltaria, somente para vê-la em seu melhor momento, quando caminha pelo vento, e suas madeixas bailam juntas e ele...
Nada melhor que ver minha amada dentro de minha sala de aula...
Me fazendo ir do céu ao inferno em menos de 2 minutos.

Perdão...


Vendo algumas coisas erradas,
Que já estão e que até mesmo causadas por mim,
Queria que você me perdoasse, mas..
Sou assim... E acho que em mim isso
Não terá fim...

Queria lhe pedir perdão das vezes que,
Ti liguei à madrugada, e não disse nada...
Quando lhe mandei flores,
Sem dizer quem era...
De quando pensei que os sinais eram para mim,
E não eram....

De quando imaginei que estar perto de você,
Lhe faria bem e, até mesmo ficando longe,
Saberias que, eu gosto de ti...
Desculpe-me, sou assim...
Ao gostar... Sou assim...

Também gostaria que me perdoasse
Pois, eu cri que seriamos felizes,
Desta forma acabei fazendo de ti,
A minha melhor parte que nunca usei...
Como uma criança, eu nunca tanto pareci...

Perdoa-me, pois em ti, mergulhei
Como quem mergulha em um rio...
Senti seu cheiro como um apreciador de rosas,
E não notei que eras também uma humana,
A quem um dia nomeie como "Ser Divino"
Improfana...

Desculpe-me por importuná-la
Às noites, com mensagens carinhosas...
Quando pensei que gostavas mesmo versos,
Enviado-lhes por via sms... Aos dias...
Esqueça então por favor de minha poesias...

Perdão pelo meu modo...
E não adianta, via em teus olhos,
Lhe incomodo... Não acontecerá de novo...
Desculpe se lhe fui um estorvo,
Mas queria ser legal...

E sobre os anjos...?
Também quero que os esqueçam,
Pois eu sempre os usei para lhe comparar,
Descrever... E até mesmo superiorizá-la,
Mas meu sonho acabou,
Solidão, só me resta contemplá-la

Perdão quando lhe olhei,
Quando acenei... Chamei...
Cumprimentei, a abracei em frente tuas amizades...
Não quis lhe machucar... É verdade..!

Perdão se é esse meu jeito...
Mas não terão próximas vezes, prometo...
Promessas a quem um dia prometi conseguir o amor...
O destino nos da voltas...
Vou seguir, sairei por trás e não pela porta,
Sei, não queres que me vejam...

Me desculpe por ser assim...
Perdão por tentar lhe agradar...
Jamais queria lhe sufocar...
Perdão pelo meu fascínio...
Desculpe-me o romantismo...

Mas hoje sou quem Te ama,
E você não vê...
Hoje gostas de uma pessoa que
Mostra que não te ama...
Somente lhe engana,
Tenho pena de você...

Mas só quero seu perdão...
Essas são palavras simples...
Mas que saem de pedaços machucados
De um coração...
Perdão...!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

My Friend... Kal'vin...


Dizia que a felicidade lhe bastava,
E era tudo o que procurava.
Mas como tanta luz tênue em sua
Penumbra, era impossível ser feliz...

Observava tudo, notava o mundo,
E denotava coisas absurdas sobre os outros...
E sempre se perguntava das origens,
Do comportamento humano e suas vertigens...
Apaixona-se pelas mulheres de forte intelecto
O que lhes diferenciavam eram detalhes meros...

Sem saber de onde veio,
E por que aqui se encontrava,
Começou a formar paradoxos...
Ou pontes para outro mundo,
Que só havia em mentes e,
Alguns lugares profundos...

Era também analítico,
Observador...
Quase um político
Defendendo seus ideais...
Romântico, pacifico...

Apreciava gostos, modos
Jeitos... Vocábulos,
Ações que, vistas por outro lado,
Se dizia milhões de relatos...
Sempre imparcial, ia ao ponto exato...

Conivente com a dor,
Logo acostumou e aprendeu que,
Sofrer por amor, é normal,
Não sentia angústia, apenas um incomodo
Em ter espinhos sem flor...

Amar e amar, o que mais fazia...
Além de contemplar sua amada
Que... Para ele não ligava,
E nem perguntava se estava bem.
Mas ainda com ela sonhava.

Hora tenso... Hora calmo...
Não dizia como era...
E pregava que, viver é conhecer...
Conhecer é viver e saber quem ele era...
Sem muitos atributos físicos,

Era magro, baixo...
Mas acreditava que era bonito teu sorriso...
E dizia, que dela, sua amada
O sorriso era a porta do paraíso...

Além de ser o mais lindo e belo...
Ainda mesmo que forjado fosse,
Mais bonito não havia...

Adorava dar rosas...
Via estrelas... Lua... Sol...
Amava a natureza...
E comparavam-nas com sua menina,
Sua pequena e adorável amada,
Que menção não tinha do quanto a amava...

Adorava música, tocava violão,
Escrevia coisas, mas nunca uma canção...
Pois dizia, “O que cala fala mais alto ao coração”
Criava frases... Criptografias...
Nunca sua biografia e amava historia e geografia

E cima de tudo tinha um ideal,
Nada fazia algo se aquilo não condizia
Com tua moral... Era rigoroso
Como o inverno russo
Também hora ríspido, bruto...

Ele foi...
Ele era assim...
Pois um dia chegou teu fim e,
Quase ninguém dele se lembrou...
E sobre isso ele também dizia...
“Não quero ser visto, notado...
Pois se eu fosse mesmo especial, de mim
Alguém teria se lembrando”

Hoje acho que ele é uma estrela...
Na qual nos e banha com teu brilho...
E como sempre reparando todos,
E ainda admirando de sua amada,
O sorriso...

Dor do desamor...




Quanto tempo perdi...
O que existiu entre nós...
Esse sentimento poderoso...
Agora só me resta tristeza em meu rosto...
Lágrimas em meu olhos...
O que houve conosco?

Me restando somente lembranças,
Momentos bons que,
Realmente só ficaram na memória...
Irado comigo mesmo penso,
Por que não liguei enquanto podia...

Hoje há somente,
Lembranças e recordações...
Mas, quanta emoção...
E tanta magia...
Me enfeitiçava, me iludia...
E, Te Amo já dizia...

Não sei por culpa de quem,
Essa tal felicidade fiquei sem...
Mas junto com a solidão,
O frio da decepção...
O amplo e estreito lugar da,
Ilusão...

Mesmo estando longe,
Mas só queria que ela
Soubesse... Que ainda penso nela,
Quem de mim... Acho já ter esquecido
Mas eu nunca a esqueci...

Nem aquele sentimento bom,
No qual sentia quando com ela estava,
Ah mas ainda sinto o coração acelerar
Ao som de sua canções, nossas canções...
Tantas emoções...

Razão não tenho e nem tinha,
Pois como o ela queria, eu não podia
Fazer uma mudança tão rápida...
Quando talvez, eu não era mesmo o escolhido,
Mas ela, a minha escolhida...

Oh minha queria que,
Quando a tenho em devaneios,
Quase morro, e em suspiros
Me lembro que, agora és só lembrança...
Cuja não sairá de minha cabeça...

Oh ave canora...!
Oh alto falante...!
Oh voz possante...!
Oh...! Que me faz viver e morrer
Quase que num instante...

terça-feira, 24 de maio de 2011

Folhas


O que fazem por aqui?
Ainda nem é véspera de outono,
Como podem de seus lugares sair...?

Pois não para estarem por ai,
Seu habitat é nas copas, nas altura...
Mas que bom que estás assim,
Mas próximas de mim...
Oh como devem então estar os laços de jasmins...?

Meu jardim está sujo,
Pelo vento nem sem se o cujo,
Era o sul, ou norte...
Se trazia vida, ou morte...
Estranho, mas não véspera...
Não se é de esperar...

Como pôde acontecer,
Isso fora do tempo,
Ainda mais que eles, são tão regulares...
Mas se bem que estão em todos,
E tudo, onde é buraco e lugares...

Estranho, vejo folhas que,
Entre'las há algumas verdes...
Será que alguém as cortaram,
Ou tinham mesmo de cair,
Só para eu ver...?

Gozado, mas ainda mal me apaixonei,
E já é possível ver que,
Em meu jardim, já caíram as folhas velhas.
Para que nasçam outras novas,
E as verdes... Mudas que ao tempo
Florescem...

Mas será que desta vez, novamente,
Irei ver pelo chão, de folhas aquele carpete?
E minha arvore, só aos galhos...?
Será que desta vez terei o azar...?
Mas espero que não as tenham eu de poda-las...

Vivendo e cultivando minha arvore...
Minha pequena arvore do amor...
Sem maçã... Mas com muito afã.
Que ainda me venha uma eva,
Para provar do fruto dela..
E quiçá, pelo dono se apaixonar.

Romântico..


Para amar não é preciso dom,
Só basta se entregar...
É algo divino que há em ser impuro...
Para amar só é preciso a dor aguentar...

Ao amor indico palavras...
Como elas expresso em linhas...
Como frases recitadas,
Faço poesia...
Com elas entrego para a menina,
Que me toca... Me fascina...

E ainda me ensina que,
Amar não se aprende...
Nascemos com a didática,
Só temos de coloca-la em prática...

O amor é como um menino...
Pequeno, astuto, ligeiro...
Insensato... Ingênuo...Pura inocência
É como um menino que, como o tempo,
Cresce... Muda a aparência...

Porem, o romântico é louco,
Que pensa, não com a cabeça,
E sim com o coração...
Sendo assim, nem se lembra da existência
Da ilusão, e se entrega..
E depois chora pela mulher amada,
Querendo só a morte e mais nada...

Ah! São poucos quem amam...
Muitos quem enganam...
Quase nenhum os que se apaixonam...
Maior parte se frustram e desistem,
Mas o romântico persiste,
E crê que o amor existe...

Não em forma humana,
Mas sim de flores....
Anjos... Seres alados...
Ninfas...
Oh pobres coitados...!

Românticos mandam flores...
E escrevem sobre elas...
Românticos vêem anjos,
E os chamam de meu bem...
Românticos são vendados,
A vendas da ilusão, amarradas e
Com o nó da paixão...

Romântico eu sou...
Romântica não é ela...
Romântico finjo ser...
Apenas para mostrar meu amor por ela...
Quem outrora me fez chorar...
Mas sei que um dia, ela há de me amar...

O amor ela me ensinou...
Mas eu já o tinha,
Porem como um pássaro, ela,
O romantismo em mim semeou....
Graças a isso escrevo meus versos...
Por ela e para ela perco meus medos...
E abro meu peito...

E falo também em silêncio...
Mas coisas que só eu entendo...
Complicado amar sozinho...
Pois romântico ainda há em medo,
O receio de mostrar os sentimentos por inteiro...

Românticos é uma espécie em extinção...
Românticos como eu,
Vivem de abstração...
Aquela que todos têm,
Mas não coloca em prática...
O sentimento AMOR...
Que só não além de rimar,
é companheira da DOR...

Romântico...?
Romântico é como um menino...
Que mesmo quanto triste,
Finge estar rindo
Mesmo com dor, finge nada sentindo...
Romântico morrendo por dentro,
E por fora está sorrindo...

Paradoxo




Eu só queria ser para você,
A lua que a noite lhe brilha
O sol que teu amanhecer ilumina;

A gota de tua chuva,
Luz em tua penumbra...
O assunto em tua turma...

A roupa que veste,
Proteção que lhe reveste...
Os passos que darás e o que já destes...

O foco de teu olhar,
A vagareza em teu falar...
Simplicidade de teu viver...

A nuvens em teu céu,
Pluma em tua cama...
Teu doce e, não teu féu...

Teu peito e leito,
Aguas em teu foz...
Teu benfeitor e não algoz...

Teu silêncio...
Pois seria também teu som,
E entenderia teus segredos...

Teu dia...
Tua tarde...
Tua noite...

Tua alegria na surpresa,
Tua tristeza...
Pois assim não entristecerias...

Tuas alegrias...
Tua sombra para que,
Não andes mais sozinha...

Tua ambição...
Teu desejo...
Teu sono, tua sede de descaso,
Teu relato d'um lindo sonho...

Enfim, queria ser tudo o que não sou...
Queria ser bom amigo, teu amor...
Queria teu dom de ser feliz, mas comigo...

Queria dar-lhe minha vida,
Mas não consigo...
Dou minhas rimas,
Fruto de minha obsessão,
Ou apenas, palavras de meu coração...?

Não sei ao certo,
Mas sei que eu queria sertudo para você...
Mas no entanto sou só teu...
Imagino...

Teu silencio...


Por que me negas teu amor?
O que lhe fiz para isso merecer?
Você mexe comigo de sua fala
A até teu sorriso... Mas por isso?
Eu só queria um pouco de teu ser
Me digas, por quê?

Seria falha minha?
Ou por ventura, do destino... Uma ironia?
O que faço agora menina?
Dê-me uma luz... Resposta... solução...
Mas terá logo cura, se
Isso for somente ilusão

Pode o tempo passar e,
Tenhas a certeza de que não a deixarei,
Minha sereia, minha Beleza
Minha nobreza não e de
Para casta, sou um plebeu... Mas rainha que és
Não irás de querer o coração meu

Oh! Dama de gloriosas rosas,
A quem choro essa hora...
Por quem colocastes a mão em teu peito?
Por que o receio?
Medo que eu lhe magoe...?
Nisso creio...

Mas se tive peito de me abrir
Sem medo de falar, gostaria que assim fostes também,
Meu anjo mudo... Que de assas estás sem...
Cujo não és mais refletido em meus olhos...
Oh meu anjo medroso...!
Mas o que é meu consolo?

A tua amizade que não perdi...
Mas o que pra mim seria o fim é se,
Nem disso eu pudesse usufruir...
Porem tua presença é minha alegria...
Teu calor em teus abraços...
Teu aroma por entre o espaço...

Mas fico encafifado, pois não podes falar dizer,
Me queres, ou não...?
Me deixando acabrunhado...
Oh meu anjo belo, oh meu ser calado...
Que só se expressa em gesto e sinais...
No qual somente eu vejo o significado...

Enquanto ti calas, sofro...
Sofro por tentar ouvir-la em meio os batidos
Que de meu coração é como estampido...
Tentar ouvir teu silêncio se torna impossível,
É como estar de frente a um abismo...
Queria entender seu silencio,
E não vê-la calada,
em meus olhos caídos...

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Lágrimas...



Será que alguém pode me dizer,
O que é uma lágrima...?
Ou até mesmo a importância dela...?
Acho que não, sempre à remetemos
A tristeza, dor, quase sempre certeza.

Uma lágrima é mais que uma simples lágrima,
Pode ser as vezes mensagem do coração,
Suspiro de um aflito,
Respiro d'um sufocado...
Uma lágrima pode ser um recado...

Pode sim as vezes ser gerada por dor,
Mas também o oposto... O amor...
Pode ser emoção...
Alegria... Sentimentos...
Sensação... Mas uma lágrima
Não é apenas uma lágrima...

Mas o que é a lágrima?
É coisa que vem de dentro para fora...?
Não, é apenas uma coisas que os homens
Adoram ver num rosto de uma mulher...
Seria isso...?

É clara... Salgada...
Cabe em um olho e ainda pode pesar
Uma tonelada...
Uma lágrima muda o mundo...
Uma lágrima o mundo mudou...
Mais um lágrima eu colho de meus olhos...
Mas lágrima molha minha roupa...

Mais uma lágrima que...
Que dou a você...
Minhas lágrima é resultado
Do teu mérito...
Fim do seu tédio... Assédio...
Minha lágrima é a tua vitória...
Mas um lágrima, ainda não apenas uma lágrima

sábado, 21 de maio de 2011

Relato d'um fim...


O sol já me é possível ver,
Sinal de que fiquei mais uma noite ocioso,
E ansioso, sem saber como será o dia que,
Agora se inicia com minhas lágrimas que caem...

A dor em meu peito de tão grande,
Me permite contemplar a insônia,
Me levando aos nossos momentos felizes,
Quanta alegria, quantos sorrisos...
Quanta mágica, quanto desejo... Manias...

Mas hoje sinto um vazio enorme,
Ao pensar que enquanto choro, ela dorme,
A flor que era vermelha está desbotada,
Mais para cinza, a cor que me consola,
E a quem me tenho em regresso...
Daquela ingrata que não sei de meu pensamento.

Não sei se sinto essa dor,
Se lembro do amor,
Para que canto vou.... Nem sei mais se canto...
Pois minha voz se transformou em pranto,
Nas asas de solidão, o vôo a meio vento frio,

Comigo tenho como companhia,
a tristeza que morde com o tempo,
Solitário, não me sinto o mesmo, que,
com vigor batia ao peito e dizia,
"Eu Te Amo Meu Amor"...

Mas me enganastes...
A ilusão agora é moldura para o meu quadro,
Minhas olheiras relatam que isso é rotineiro,
Mas mais uma vez vou indo,
Com ar de quem provou do absinto, aquele que há em tua boca,
Por que me fizestes cair em tua lábia, de louca...

Me deixando sedento pelo mel,
me mostrou o teu féu,
Eu que fui tão fiel até em pensamento,
Não lhe traí, e tu me colocastes uma brasa em meu peito...

Oh, meu destino é esse...?
Sofrer enquanto gozas em outros braços,
Meu coração palhaço, me fez cair sem laço...
O acaso me frustrou...
Daquele momento... Não que me lembrar...

Só relato que, em mais uma noite que não durmo,
É melhor, pois assim com você não corro risco
De ter pesadelos...
Oh ingrata... Que não me sai do pensamento....